O intervalo varia de acordo com as características de cada animal.
Carol Peres | 22 de Abril de 2025 às 11:18
Ao mesmo tempo em que os cuidados com a higiene são essenciais para a manutenção da saúde dos pets, o exagero pode ser prejudicial para os animais. Portanto, alguns tutores ficam na dúvida sobre a frequência ideal de banhos.
A verdade é que não existe uma única resposta, e a quantidade correta de banhos depende da raça, do comprimento dos pelos, dos hábitos e das condições de saúde do cão ou gato. Por isso, apenas um veterinário pode determinar com precisão o intervalo que vai se adequar melhor ao seu companheiro canino ou felino.
Ainda assim, existem algumas orientações que se aplicam de forma geral e podem te ajudar a entender o que vai funcionar bem para o seu bichinho! Por exemplo, a escovação diária dos dentes é fundamental para prevenir o tártaro.
Os gatos são conhecidos pelo hábito de lamber os próprios pelos, e o costume tem função limpante, que pode ser o suficiente para manter a higiene do animal em muitos casos. Além disso, o banho é bastante estressante para os felinos, o que pode afetar seus organismos negativamente. Assim, evite banhar esses animais.
Os banhos apenas são indicados no caso de felinos com problemas dermatológicos ou em gatos que possuem pelos muito longos, o que não os permite fazer a limpeza de forma tão eficiente. Seja qual for o motivo, o processo exige bastante planejamento e paciência para tornar a experiência o menos desconfortável possível para o animal. O banho pode ser feito de forma ocasional quando não houver orientações específicas para o tratamento de algum problema.
A tosa não é necessária, na maioria das vezes, sendo recomendada somente para animais muito peludos. Por outro lado, a tosa higiênica pode ser feita a cada 30 dias para aparar os pelo da região perineal e as unhas.
Embora os cães precisem de banho com mais frequência que os gatos, você não deve banhá-lo toda semana pois as lavagens em excesso removerem a camada de gordura que protege a pele dos animais. A única exceção é se o cachorro tiver problemas de saúde e precisar de produtos especiais, o que volta a ressaltar a importância da orientação de um veterinário.
A frequência de banho também é influenciada pelos hábitos do animal, como se ele passeia bastante e tem faz bagunça, deixando seus pelos sujos. Porém, de forma geral, os cães de pelo curto em condições normais de saúde ficam bem com um intervalo de 10 a 15 dias entre o banho.
Já em cães de pelo longo, o intervalo é um pouco menos, de 7 a 10 dias. Quanto à tosa, a higiênica é recomendada para todos os cachorros pelo menos uma vez no mês. A necessidade de cortar o pelo de outras partes do corpo depende da raça do animal.
Quando o cão estiver com o pelo bagunçado ou mau cheiro e não for possível levá-lo ao pet shop, o banho seco é uma opção útil para realizar a limpeza superficial do animal.
Portanto, é indispensável que o dono observe o comportamento de seu pet e avalie as necessidades dele, pois apenas assim é possível identificar e atender suas especificidades, garantindo o seu bem-estar e longevidade.
Além disso, é de extrema importância visitar um pet shop que seja de confiança, para que o animal seja bem atendido e não tenha problemas. Se puder, tente acompanhá-lo durante o procedimento. Fique sempre atento a possíveis sinais de dor e desconforto, e faça o possível para acostumá-lo ao banho e tosa, pois a limpeza não precisa ser um momento ruim.
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