O avião caiu após a decolagem e colidiu com o alojamento de uma faculdade de medicina nesta quinta.
Um avião da Air India caiu logo depois de decolar na tarde desta quinta-feira (12). O vôo 171 que saiu do aeroporto de Ahmedabad, no oeste da Índia, com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres, levava 241 pessoas.
Segundo a BBC News Brasil, eram 230 passageiros, sendo 169 indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e 1 canadense, e 12 tripulantes a bordo da nave Boeing 787-8. Apenas uma pessoa sobreviveu, e as autoridades da região revelaram à CNN que o número estimado de mortes é de mais de 290, incluindo as vítimas que estavam na nave e as que estavam no solo.
O britânico Vishwash Kumar Ramesh foi o único sobrevivente da queda de avião, e contou ao canal estatal DD News que até ele tem dificuldade para explicar como conseguiu escapar com vida.
Confira o relato do sobrevivente do acidente de avião da Índia
De acordo com o Hindustan Times, Vishwash Kumar Ramesh voltava para o Reino Unido com o irmão, Ajay Kumar Ramesh, após visitar a família na Índia.
"Menos de um minuto após a decolagem, de repente… parecia que algo ficou preso… percebi que algo tinha acontecido, e então as luzes verdes e brancas do avião acenderam", relatou Ramesh.
Então, ele descreveu que a aeronave pareceu acelerar e ele sentiu o impacto causado pela colisão com o alojamento da Faculdade de Medicina B.J.
"No início, eu também achei que ia morrer, mas então abri os olhos e percebi que ainda estava vivo. Vi a comissária de bordo, senhoras e senhores todos à minha frente. Soltei o cinto de segurança e tentei escapar — e consegui. Acho que o lado em que eu estava não ficou voltado para o alojamento. O lugar onde eu caí estava mais próximo do chão, havia espaço — e quando minha porta quebrou, vi que havia um espaço e pensei que poderia tentar sair por ali."
Para a revista Exame, a queda da nave Boeing 787-8 já é um dos piores acidentes de aviação da história. Porém, o chefe da polícia estadual Vidhi Chaudhary, falou à Reuters que os investigadores acreditam que alguns passageiros ainda podem estar vivos.