Especialistas da área da saúde determinam quem precisa suplementar vitamina D e quem deve evitar para não ter problemas de saúde.
A vitamina D, ou vitamina do sol, está entre os nutrientes mais importantes para a manutenção da saúde e não é novidade que muita gente acaba necessitando suplementar essa vitamina. Por isso, a Sociedade Americana de Endocrinologia acabou lançando novas diretrizes sobre o uso dos suplementos de vitamina D. A medida tomada pelos especialistas se deve ao fato de muitas pessoas estarem tomando suplementos de vitamina D sem controlar a quantidade, o que pode representar potenciais riscos para a saúde.
“Muitas pessoas no mundo todo tomam a vitamina D em quantidades que ninguém controla direito, sem ninguém saber se essas doses realmente fazem bem para alguma coisa, se não fazem… por isso veio a necessidade da criação de novas diretrizes”, explicou a endocrinologista Marise Lazaretti, membro da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), à imprensa.
O quanto de vitamina D você deve tomar
As novas diretrizes elaboradas pelos especialistas da área da saúde tem como alvo melhorar a qualidade de vida da população em geral, uma vez que a suplementação da vitamina D se tornou algo comum. As diretrizes anteriores eram destinadas a pessoas possuidoras de enfermidades crônicas, tais quais o câncer.
Através do novo documento, os especialistas apontam que para adultos sem condições crônicas e abaixo dos 75 anos, não há a necessidade do uso de suplementos de vitamina D de forma diária.
De acordo com as novas instruções, os grupos que necessitam de suplementação são:
- Crianças e jovens entre 1 e 18 anos, para os quais ficou comprovado que o nutriente ajuda a prevenir o raquitismo e reduz a incidência de infecções respiratórias agudas.
- Idosos acima de 75 anos, nos quais a substância está associada à diminuição do risco de mortalidade.
- Gestantes, já que contribui para prevenir complicações como pré-eclâmpsia, parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer.
- Indivíduos com pré-diabetes, pois o consumo do nutriente está ligado à menor chance de progressão para diabetes nesse grupo.