No último dia 5, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a primeira injeção contra o HIV no Brasil. O remédio que vem sendo chamado de revolucionador, já havia sido chancelado pela FDA (Food and Drugas Administration), a agência reguladora de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, em 2021 e recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
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Chamada de cabotegravir, a vacina é uma profilaxia pré-exposição (PrEP), ou seja, atua diretamente na prevenção de possíveis infecções pelo vírus causador da Aids. A diferença entre a injeção e o coquetel de remédios, é principalmente o maior tempo de ação.
A vacina é considerada inovadora por ser a primeira no combate do vírus até o momento, sendo derivada da combinação entre os comprimidos tenofovir e entricitabina ingeridos diariamente por via oral para o tramento contra o HIV e disponibilizados gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) desde 2017.
As duas primeiras doses do cabotegravir devem ser aplicadas em um intervalo de aproximadamente um mês. Após isso, os pacientes são instruídos a receber uma injeção a cada oito semanas, o que reduz o índice do uso de medicação para seis vezes ao ano, em vez da utilização durante 365 dias.
Outros países, como Austrália, Estados Unidos e Zimbábue já aprovaram o uso da vacina.
Quando a injeção contra o HIV poderá ser utilizada?
O remédio deverá receber o nome comercial de "Apretude", e teve o seu registro publicado no Diário Oficial da União do dia 5 de junho, com a responsabilidade de uso da farmacêutica GSK, multinacional sediada em Londes, Estados Unidos.
No entanto, o cabotegravir não tem uma data específica para começar a ser comercializado, já que o Ministério da Saúde ainda irá estudar a incorporação do medicamento no SUS, e para isso precisa definir algumas regras.
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