Texto explicativo sobre o Transtorno Alimentar Restritivo Evitatito (TARE) e seus sintomas. A doença pode afetar crianças e adolescentes.
Yulli Dias | 31 de Agosto de 2020 às 17:00
O Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE) é um distúrbio alimentar que faz com as que pessoas que o tenham evitem diversos alimentos ou comam muito pouco.
Na maioria dos casos, ele não é ligado à anorexia e à bulimia, pois o transtorno não se dá necessariamente pelo fato das pessoas estarem preocupadas com o peso ou a imagem corporal.
Muitos costumam ter restrições alimentares devido a diversos fatores, como religião, gostos e ideologia.
No entanto, a pessoa portadora de TARE evita comer diversos alimentos não por essas causas, mas sim porque apresenta dificuldades com alimentação e comida.
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Geralmente, os sintomas aparecem durante a infância e adolescência, onde os indivíduos não são capazes de se alimentar com a quantidade necessária que precisam para viver de maneira saudável.
Esse transtorno pode acarretar diversos problemas na parte nutricional, social e comportamental.
De acordo com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, existem diversas situações e problemas alimentares que podem fazer parte do diagnóstico do TARE, como:
Além disso, o TARE pode trazer muitos prejuízos aos pacientes, como físicos e emocionais, pois eles podem sofrer com:
Ainda não existem muitos estudos sobre o TARE, logo, é difícil afirmar a causa exata do transtorno. Apesar disso, pesquisas realizadas até o momento mostram que ele pode ser influenciado por diversos fatores externos e internos, como emocionais, biológicos, sociais e culturais.
Por causa desse tipo de distúrbio, como dito anteriormente, o paciente evita diversos tipos de alimentos, podendo não comer o suficiente que precisa e, com isso, acaba perdendo uma quantidade significativa de peso.
Quando o TARE afeta crianças, por exemplo, elas podem não crescer tanto quanto o esperado por médicos.
Imagem: vadimguzhva/iStock
Antes de tudo, é preciso ter o diagnóstico correto de um médico, para saber se realmente a criança, ou adolescente, sofre desse transtorno.
O tratamento desse ser feito de maneira multidisciplinar, com a ajuda de um médico, psiquiatra, psicólogo e nutricionista, que podem ajudar o paciente a lidar com todas as dificuldades relacionadas e acarretadas pelo distúrbio.