A espironolactona é um anti-hipertensivo, mas será que ela realmente ajuda a emagrecer? Veja o que especialistas dizem.
Emagrecer e dar adeus ao excesso de peso é o desejo de muita gente e para atingir esse objetivo, as pessoas acabam fazendo de tudo, desde se submeter a dietas restritivas e mirabolantes, utilizar métodos virais duvidosos e até mesmo apelar para o uso de remédios para emagrecer.
O uso de medicamentos para emagrecer virou uma verdadeira febre e remédios como o Ozempic, que não é necessariamente indicado para isso, acabaram viralizando nas redes sociais e ganhando muita popularidade até mesmo entre as celebridades.
Entretanto, há uma série de outras medicações que acabam sendo utilizadas por quem deseja perder peso, como o glifage. Um dos remédios que acabou ganhando notoriedade recentemente por supostamente auxiliar na perda de peso é a espironolactona.
Essa medicação é um anti-hipertensivo potente, sendo normalmente utilizado para tratar pressão alta, problemas cardíacos, cirrose hepática e até mesmo insuficiência cardíaca. Também há médicos que recomendam o uso do medicamento para contribuir no combate da acne, da dermatite seborreica e da retenção de líquidos, embora essas não sejam as principais finalidades da espironolactona.
O remédio, que é considerado pela OMS como uma medicação essencial, vem sendo utilizado como um remédio para emagrecer e chamou a atenção dos especialistas da área da saúde. Afinal, tomar espironolactona emagrece mesmo?
O uso deste medicamento para fins de emagrecimento não funciona. Segundo a médica Janessa Oliveira em entrevista ao Tua Saúde, a espironolactona possui um efeito diurético potente, por isso, pode proporcionar a falsa sensação de perda de peso.
O uso desse remédio deve ser feito apenas sob a orientação de profissionais da saúde e se você deseja perder peso de forma saudável, é imprescindível contar com acompanhamento de médicos, nutricionistas e profissionais da educação física.
A fim de emagrecer, é imprescindível fazer uma reeducação alimentar e apostar e uma alimentação balanceada, bem como aderir a uma rotina de exercícios regulares a fim de sair do sedentarismo.