O diagnóstico dessa condição é feito através de avaliação física e do histórico do paciente, bem como através de radiografia.
A atriz Maria Casadevall usou os stories para contar aos seguidores sobre a descoberta da Síndrome de Eagle na última segunda (25). De acordo com a atriz, o diagnóstico é "raro e difícil", e ela revelou que foi preciso passar por uma intervenção cirúrgica por conta do problema.
A protagonista de 'Coisa mais Linda' disse também que vai contar mais detalhes sobre o procedimento e a sua recuperação, o que é uma boa oportunidade de conscientizar as pessoas sobre essa condição incomum e que deixa dúvidas.
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O que é a Síndrome de Eagle?
A Síndrome de Eagle acontece quando há um alongamento anormal do processo estilóide, um osso localizado na base do crânio. A condição é consequência da calcificação na região entre o pescoço e o crânio, ou seja, o acúmulo de cálcio de forma a tornar a área mais rígida e provocar dores.
Um relato clínico publicado na Revista Paraense de Medicina registrou o quadro de uma paciente de 34 anos, que descobriu a doença após apresentar dor durante movimentação cervical, sensação de corpo estranho na garganta, dor ao falar, ao inspirar e bocejar, dor de ouvido, dor ao engolir sólidos e, principalmente, dor no pescoço. A paciente tinha esses sintomas há pelo menos 5 anos.
Assim, o tratamento cirúrgico é o mais eficaz em reduzir os incômodos. A publicação explica, ainda, que a causa da Síndrome de Eagle é indeterminada e que existem apenas algumas hipóteses do porquê algumas pessoas têm o processo estilóide mais longo.
"A etiologia da síndrome de Eagle ainda é desconhecida, porém existem 3 teorias postuladas por Steinmman. A primeira é a teoria da hiperplasia reativa, em que a apófise estilóide é estimulada a ossificar na sua zona terminal, como por exemplo em um trauma faringeano, com consegüente ossificação do ligamento estilo-hióideo. A segunda teoria é a da metaplasia reativa, em que estímulos traumáticos induzem mudanças metaplásicas, provocando calcificações segmentadas do ligamento. Finalmente, existe a teoria da variação anatômica que explicaria a presença de calcificação dos ligamentos estilóides em crianças e jovens, assim como neste relato, que não apresentam um precedente de trauma cérvico faringeano", explicam os autores.