Os benefícios de uma vida ativa são infinitos e claramente provados pelas últimas pesquisas científicas. Saiba mais sobre isso!
Redação | 11 de Abril de 2022 às 14:00
Os benefícios de uma vida ativa são infinitos e claramente provados pelas últimas pesquisas científicas. O exercício reduz o risco de enfermidades graves – doenças cardíacas, diabetes, pressão alta e câncer de cólon.
Também ajuda a acelerar o processo de recuperação pós-parto e de várias enfermidades, restabelece os níveis de energia e auxilia no controle do peso. Ainda melhora a postura, fortalece a musculatura das costas e contribui para manter ossos, músculos e articulações saudáveis, reduzindo o risco de artrite.
No cotidiano, a atividade regular melhora a função dos principais sistemas orgânicos, cooperando para o corpo trabalhar com eficiência e para você se sentir melhor. Continue lendo para descobrir mais sobre os benefícios de uma vida ativa para a saúde.
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A mais elementar medida de saúde e aptidão física é a eficiência do sistema cardiovascular, a rede de vasos sanguíneos que tem como centro o coração. O coração bombeia sangue pelas artérias, promovendo a circulação do oxigênio no corpo, e, então, o sangue retorna pelas veias.
Em repouso, a quantidade de sangue a ser bombeada pelo corpo de um adulto médio é de uns 5 litros por minuto. Durante o exercício, os músculos demandam bastante oxigênio, forçando o coração a trabalhar com afinco.
Ao longo do tempo, o treino regular ajuda o coração a bater bem forte e mais devagar. Uma batida lenta é sinal de um coração saudável, que não tem de se empenhar tanto para bombear o sangue de que o corpo precisa.
O exercício consegue aprimorar a eficiência do sistema respiratório, melhorando a capacidade pulmonar. Isso porque no dia a dia usamos apenas uma pequena parte da capacidade pulmonar total. Treinar durante a adolescência, quando os pulmões ainda estão se desenvolvendo, pode ampliar muito as dimensões desse órgão, expandindo sua capacidade de liberar oxigênio para o sangue.
Atividades que demandam capacidade respiratória geram grandes aumentos no volume pulmonar: mergulhadores e pessoas que aprenderam a tocar instrumentos de sopro quando jovens costumam ter pulmões maiores.
Em geral, o volume pulmonar começa a declinar após os 30 anos, devido a uma perda de elasticidade tecidual. Entretanto, a maioria dos tecidos responde às demandas, e os pulmões não são exceção. Assim, esse declínio da função pulmonar relacionado com a idade pode ser postergado se você cumprir um programa de exercício regular.
O sistema linfático é o pilar da sua imunidade. É uma barreira à disseminação de infecções e bactérias nocivas – quanto maior sua eficiência, mais saudável estará. O sistema linfático é uma série de vasos conectados que possuem linfa, substância aquosa que banha os tecidos corporais. Esse líquido contém os glóbulos brancos, que ajudam a combater infecções e outros microrganismos nocivos que possam estar presentes no corpo. Ao contrário do sangue, bombeado pelo coração, a linfa conta só com o movimento corporal para circular. Logo, o exercício favorece a atividade linfática.
O exercício regular ainda auxilia a construir e reforçar a estrutura física corporal – ossos e músculos, que permitem os movimentos.
As características musculares são determinadas pela composição genética. Por exemplo, talvez você seja velocista, maratonista ou algo intermediário, porém o treino pode trazer grandes mudanças. A mudança exata depende do treino a que você se submete.
Um programa de treino de um fisiculturista cria músculos largos de força moderada. Por outro lado, treinar como um halterofilista não irá resultar em tal aumento de tamanho, mas produzirá músculos potentes capazes de gerar uma força maior. E o treino de um maratonista não desenvolve tamanho muscular, mas músculos que se mantêm ativos por longos períodos sem se cansarem.
Em geral, regimes de treino para o indivíduo médio focam os benefícios que acompanham o treino aeróbico. Entretanto, o treinamento de força não deve ser negligenciado. Força e massa muscular costumam declinar com a idade devido à redução da atividade que ocorre com o passar dos anos. Permanecer ativo preserva força e massa muscular, ajudando a manter a independência na velhice. De fato, mesmo quem está na faixa dos 90 anos pode melhorar sua força muscular recorrendo a um treino básico de musculação.
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Depois dos 45 anos, há uma perda progressiva de cálcio dos ossos, o que resulta em diminuição da força óssea, afetando homens e mulheres. Entretanto, no caso das mulheres, a preocupação é bem séria. Há dois motivos para isso:
Em geral, as mulheres vivem mais do que os homens. Logo, costumam chegar a uma idade na qual a perda óssea se torna grave.
O estrogênio desempenha papel-chave na manutenção da densidade óssea da mulher. Após a menopausa, os níveis baixam, levando a uma taxa mais alta de perda de cálcio e a uma maior desmineralização óssea.
Uma ingestão adequada de cálcio é vital para ossos fortes, bem como uma exposição ao sol suficiente para produzir vitamina D, fornecendo as matérias-primas minerais necessárias. O exercício regular garante que tais minerais se convertam em osso. Sob pressão durante um exercício, o osso reage e se torna mais espesso e forte, ou seja, a massa óssea aumenta.
Exercitar-se nos primeiros anos de vida é superimportante, já que eleva o pico de massa óssea, geralmente alcançado entre os 20 e 30 anos. A continuidade do exercício após esse ponto retarda a perda óssea. Os exercícios de maior eficácia são os que fazem esforço sobre os ossos, como a corrida. No entanto, vá devagar ao começar tais atividades para que ossos, músculos e articulações tenham tempo de se adaptar.
Como se sabe, o exercício regular pode ajudar você a manter o peso sob controle, influenciando sua taxa metabólica – a quantidade de energia que o corpo requer para suprir todas as funções.
A taxa metabólica sobe durante o exercício e cai em seguida. Mas, com exercício prolongado e intenso, talvez permaneça acima do nível de repouso por até 24 horas. Nota-se melhor esse efeito em atletas competitivos (corredores de longa distância e nadadores), envolvidos em treino duro, do que em atletas recreativos.
No entanto, mesmo nos últimos, o efeito cumulativo das pequenas elevações na taxa metabólica pode ser significativo a longo prazo, resultando num corpo que consome mais energia, queima gordura e perde peso.