Cientista estudou qual a frequência ideal para se tomar banho e pegou a internet de surpresa.
Que o brasileiro é um dos povos que tem o hábito de tomar a maior quantidade de banhos por dia não é novidade, mas afinal, será que esse hábito faz realmente bem? Segundo os cientistas, o costume de tomar muitos banhos por dia não necessariamente significa ter higiene.
O médico James Hamblin se debruçou sobre os hábitos de higiene, especificamente sobre os banhos. “Quanto isso é realmente necessário para a saúde? E quanto é apenas uma questão de preferência pessoal? Será que estou desperdiçando tempo e dinheiro? Seria melhor se eu fizesse menos?”, questionou o pesquisador.
A fim de responder às suas próprias perguntas, Hamblin, que é pesquisador e médico especializado em medicina preventiva, se privou de tomar banho por impressionantes cinco anos.
Através do livro ‘The Clean Skin’, lançado em 2020, o homem documentou todo o seu processo. Segundo ele, esses anos nos quais se privou do banho foram imprescindíveis para que ele chegasse à conclusão de que tomar um determinado número de banhos por dia não significa ser uma pessoa higiênica.
“A higiene inclui coisas como lavar as mãos depois de usar o banheiro para evitar a disseminação de fluidos corporais, ou não espirrar na mão e depois cumprimentar alguém, são os princípios básicos do que você faz especificamente para não transmitir doenças ao exterior”, explicou à CNN.
O médico também aponta que o uso de determinados produtos de higiene e beleza não necessariamente são necessários para assegurar uma boa limpeza. Segundo ele, os sabonetes estão entre esses produtos. Hambling afirma que a limpeza proveniente do uso desses produtos na verdade vem do atrito e da força mecânica exercida ao passar o produto na pele, não do uso ou da composição do produto em si.
Segundo o médico, não existe uma definição universal de qual é o tipo de banho ideal ou a frequência com a qual você deve se banhar.