Entenda o motivo pelo qual houve mudança na temperatura corporal considerada como febre e saiba a hora de buscar auxílio médico.
A febre é um sinal claro de que algo não vai bem no organismo e há parâmetros bem estabelecidos sobre quando a temperatura do corpo pode estar indicando isso. Contudo, para a surpresa de muitos, a temperatura corporal do que é considerado ‘febre’ foi modificada, exigindo mais atenção e cuidado. Fique conosco para saber mais sobre isso!
O que mudou
Tradicionalmente, se considerava febre a temperatura corporal acima de 37,8 °C ou 38 °C. Porém, em 2025 a Sociedade Brasileira de Pediatria atualizou suas diretrizes para crianças e passou a adotar o limiar de 37,5 °C na medição axilar como ponto de atenção. Isso não significa que qualquer bebê com 37,5 °C deve ser hospitalizado, mas que esse valor agora exige observação mais cuidadosa.
Além disso, entende-se melhor que a temperatura corporal tem variações naturais, de modo que ela é habitualmente mais baixa pela manhã e pode subir à tarde ou após atividade física.
Quando buscar ajuda médica
A febre em si é um sintoma, não uma doença e, na maioria dos casos, o organismo se recupera com repouso, hidratação e acompanhamento. Ainda assim, há sinais que indicam que é hora de consultar um médico, por exemplo, se a temperatura ultrapassar 39 °C em adultos, ou se houver convulsões, rigidez de nuca, dificuldade para respirar, confusão mental ou outros sintomas graves.
Em crianças menores de 3 meses, qualquer febre igual ou maior que 38 °C já exige avaliação imediata. Para adolescentes e adultos saudáveis, uma febre moderada, que seria em até 38,9 °C, pode não demandar intervenção imediata, mas sim monitoramento.
Vale reforçar que medir a temperatura com precisão implica considerar o método, o horário, se houve exercício ou ambiente quente, e outros sinais clínicos, porque valores ligeiramente elevados, por si só, muitas vezes não indicam necessariamente gravidade.
Além disso, o simples fato de o limiar ter sido reduzido ou ajustado em pediatria não significa alarme automático, mas como mencionamos, uma maior necessidade de vigilância. É sempre importante observar o estado geral, se a pessoa está letárgica, sem comer, com sinais de desidratação ou piorando, esses são indícios que exigem ação.