Entenda mais sobre a transformação do remédio mais famoso da atualidade, agora em fase de estudos pela Pfizer.
Um novo medicamento para perda de peso está prestes a causar um grande impacto nos próximos meses. Embora ainda não tenha data prevista para chegar ao mercado, a Pfizer revelou recentemente novos resultados dos testes para o desenvolvimento de uma pílula destinada à perda de peso.
Na última quinta-feira, 11 de julho, a farmacêutica anunciou que o medicamento entrará em ensaios clínicos de fase 2 no segundo semestre deste ano. O novo comprimido será projetado para imitar os efeitos da injeção de semaglutida, comercializada como Wegovy e Ozempic. Entenda mais sobre os objetivos da Pfizer e se o remédio tem os mesmos efeitos de seus dois concorrentes.
Você também pode se interessar por:
O que sabemos sobre o novo medicamento da Pfizer
A Pfizer testou quatro versões de um novo medicamento para perda de peso, chamado danuglipron, com uma dose diária em vez de duas. O objetivo é encontrar uma versão eficaz que minimize os efeitos colaterais, oferecendo uma solução mais conveniente para os pacientes ao eliminar a necessidade de injeções frequentes.
A empresa busca entrar no mercado de emagrecimento, estimado em mais de US$ 100 bilhões anuais, como uma forma de recuperar a estagnação pós-pandemia. Após o anúncio, as ações da Pfizer subiram quase 3%, mas depois reduziram os ganhos. As informações são do Financial Times.
A aposta da Pfizer
A empresa chegou a abandonar uma versão anterior, lotiglipron, devido a preocupações com elevações nos níveis de enzimas hepáticas. Agora, estudos iniciais da Pfizer indicam que a nova fórmula não causa elevações nas enzimas hepáticas em mais de 1.400 voluntários adultos saudáveis.
A queda nas vendas de produtos para COVID e preocupações com o pipeline da empresa aumentaram a pressão sobre o CEO Albert Bourla. E por isso, Mikael Dolsten, diretor científico da Pfizer, deixará a empresa após mais de 15 anos.
A Pfizer acredita que o danuglipron oferecerá uma solução mais conveniente para pacientes que desejam perder peso, eliminando a necessidade de injeções frequentes. A empresa espera que essa inovação fortaleça sua posição no mercado de emagrecimento e impulsione suas receitas nos próximos anos.
Fontes: Exame e O Tempo.
Gostou do nosso conteúdo? Confira também: Cuidado! Esses 7 remédios usados no Brasil são proibidos no exterior.