Entenda o que é uma dieta saudável de acordo com as dicas feitas pela Organização Mundial da Saúde.
Thyago Soares | 2 de Dezembro de 2024 às 18:46
Já ouviu falar que ‘nós somos aquilo que comemos’? A Organização Mundial da Saúde reforça a importância de fazer boas escolhas na hora de se alimentar e através de um guia, aponta o que é uma dieta saudável e compartilha dicas simples para que você possa aderir a uma rotina alimentar de melhor qualidade sem dificuldades.
Fazer boas escolhas do que ingerir em tempos de redes sociais e terrorismo alimentar é algo desafiador. Afinal, o que realmente é prejudicial e quais alimentos podem de fato contribuir para uma melhor saúde? Segundo a OMS, uma dieta menos restritiva pode ser bastante saudável e se engana quem pensa que é necessário passar vontade para se alimentar com qualidade.
A entidade classifica que uma boa alimentação pode ser considerada aquela que supre as necessidades nutricionais do organismo sem abrir mão de nada. Ou seja, uma dieta saudável deve conter um pouco de tudo, carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, que juntos auxiliam o organismo a funcionar de forma regular.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, para garantir uma dieta saudável existem algumas coisas que você precisa ter em mente: adequação, equilíbrio, moderação e diversidade alimentar. É necessário pensar um cardápio de acordo com a realidade e as necessidades de cada indivíduo.
A harmonia entre proteínas, carboidratos e gorduras é essencial para uma alimentação balanceada. No documento elaborado pela OMS, a entidade até sugere a proporção ideal desses macronutrientes em porcentagens, embora transformar esses números em práticas cotidianas pode ser uma tarefa complicada.
A OMS sugere que, para indivíduos acima de 2 anos, os carboidratos representam entre 45% e 75% da ingestão calórica diária, já que são a principal fonte de energia do corpo. A recomendação é priorizar carboidratos provenientes de alimentos naturais e ricos em fibras, como vegetais, frutas, grãos integrais e leguminosas, evitando alimentos processados.
As proteínas devem compor entre 10% e 15% do total de calorias diárias, independentemente da idade. Para adultos, optar por fontes vegetais de proteína é uma alternativa que não apenas supre as demandas nutricionais do organismo, mas também contribui para a saúde do coração e do metabolismo.
A entidade aponta que os açúcares livres não possuem valor nutricional e por isso, devem ser restritos a 10% da ingestão calórica diária tanto para adultos, quanto para crianças. A OMS também desencoraja o uso de adoçantes industrializados.
Para adultos, é indicado que as gorduras componham entre 15% e 30% da ingestão calórica diária. Já para crianças, essa proporção pode variar de 15% a 35%. Atenção para a ingestão de gorduras trans, presente em alimentos industrializados. Essa gordura deve ser evitada.
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