Nova variante da Covid-19 é confirmada em SP e no CE

Não houveram óbitos pela variante XFG, e o Ministério da Saúde está monitorando a evolução da doença.

Carol Peres | 9 de Julho de 2025 às 14:43

Nova cepa faz parte da família Ômicron. - CDC/pexels

O Ministério da Saúde confirmou os primeiros casos da nova variante da covid-19 no Brasil. Segundo informações compartilhadas pelo Estadão, a variação XFG, também conhecida como 'Stratus', foi registrada entre os meses de maio e junho em São Paulo e no Ceará.

A publicação do Estadão informou que esse novo tipo está circulando principalmente no Sudeste Asiático, e já foi identificado em 38 países. Portanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) está monitorando a doença.

Entenda a situação da variante XFG no Brasil

Dois casos da variante XFG foram registrados no Estado de São Paulo, e seis foram registrados no Ceará. Não houveram mortes decorrentes da infecção, e o Ministério da Saúde afirma que a vacinação segue sendo a medida preventiva mais eficaz para evitar quadros graves. 

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O Globo pontuou também que as autoridades brasileiras estão acompanhando a disseminação dessa cepa do covid-19. Além disso, a OMS atualmente considera baixo o risco à saúde, a nível global.

O que você precisa saber sobre a nova covid-19

O Globo explica que a XFG surgiu a partir de duas versões anteriores do vírus, a LF.7 e a LP.8.1.2, identificada pela primeira vez em 27 de janeiro de 2025. Portanto, a variante faz parte da família Ômicron.

"Essa capacidade de transformação é o que faz com que o vírus continue circulando na população e ganhe novas condições de infecção. Ao mesmo tempo, a apresentação clínica aparentemente não mudou. Coriza, dor de garganta, mal-estar, mas sempre limitado a infecções respiratórias altas, ou seja, com baixa capacidade de invasão pulmonar, como vemos com todas essas linhagens da Ômicron", detalha infectologista do Einstein e doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela USP, Hélio Bacha, ao Globo.

Embora a nova cepa esteja crescendo, especialistas apontam que os dados existentes até o momento indicam que não há necessidade de desespero.

"Todo esse grau de alerta é exatamente para evitar a disseminação e propagação de uma cepa que teoricamente poderia ser mais intensa. Não é para se apavorar ou achar que nós viveremos uma nova pandemia. Isso não é a verdade", tranquilizou o infectologista Renato Grinbaum, em entrevista ao Estadão. 

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