No Brasil, por ano são notados mais de 150 mil casos de gravidez ectópica. Confira as causas, sintomas e tratamentos desse distúrbio.
A gravidez ectópica é um distúrbio grave que consiste na formação do embrião fora do útero. Embora, possa parecer algo incomum, no Brasil são notados mais de 150 mil casos de gravidez ectópica por ano. A tuba uterina é, sem dúvida, o local mais comum da gravidez ectópica, mas ela pode ocorrer no colo do útero, no ovário ou (muito raramente) no abdome. O distúrbio é considerado grave, pois, ao crescer, o embrião rompe a parede da tuba e provoca hemorragia fatal.
Atenção: Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico ou farmacêutico.
Quais são as causas da gravidez ectópica?
De acordo com estudos realizados, acreditasse que, embora todas as mulheres possam ter uma gestação ectópica, alguns fatores contribuem para a ocorrência do caso, como ter realizado cirurgia ou apresentar uma deformidade na estrutura das tubas uterinas – o que poderia impedir o óvulo fertilizado de chegar até o útero. Outros fatores de riscos são: ter doenças inflamatórias pélvicas e endometriose, além de ser fumante. O uso inadequado do DIU, também pode contribuir para a ocorrência do problema.
Quais são os sintomas da gravidez ectópica?
Os sintomas da gravidez ectópica variam e talvez possam aparecer somente após o rompimento da estrutura que abriga a gravidez. Em geral, a mulher sente dor na parte inferior do abdome, às vezes unilateral, e/ou sangramento vaginal (com frequência marrom-escuro e em menor volume do que na menstruação normal).
A menstruação pode estar atrasada quando esses sinais surgem. Algumas mulheres não sabem que estão grávidas. A ruptura da gravidez ectópica causa dor abdominal intensa e difusa.
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Além disso, outro sintoma é a dor no ombro, decorrente de irritação dos nervos abdominais que também inervam o ombro. A mulher pode desmaiar em razão da hemorragia de grandes proporções e apresentar sudorese e pele pegajosa.
Como é feito o diagnóstico?
Além do exame ginecológico, faz-se um teste de gravidez, seguido por ultrassonografia. A gravidez ectópica pode não ser detectada por esses métodos nos casos iniciais, e assim é necessária uma laparoscopia para exame direto das tubas uterinas.
Quais são as opções de tratamento?
O tratamento habitual é a retirada cirúrgica da gravidez ectópica tubária. Além disso, muitas vezes, a tuba também é retirada. Se houver ruptura, a operação é uma emergência. Em alguns casos, é possível usar medicamento, no lugar da cirurgia.
O medicamento – administrado em uma única injeção – interfere em uma vitamina essencial (folato), necessária para o tecido em rápido crescimento da gravidez ectópica.
Qual é o prognóstico da gravidez ectópica?
Várias mulheres têm uma gravidez normal posterior; mas a fertilidade é reduzida e, em alguns casos, há recorrência do distúrbio. Por isso, talvez haja necessidade de fertilização in vitro e acompanhamento médico constante.
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