Epilepsia: causas, sintomas, tratamentos

Você sabe o que é epilepsia? Confira sobre o que se trata essa condição neurológica e como ela afeta o nosso organismo.

Redação | 31 de Outubro de 2022 às 15:56

(Imagem: iStock/ ST.art) -

Você com certeza já ouviu falar em ataques epiléticos, uma das principais crises de epilepsia… Aproximadamente uma em cada 100 pessoas sofrem dessa condição medica e não escutam falar muito sobre o assunto. Dessa forma, confira abaixo um rápido guia sobre a epilepsia, seus sintomas, tratamentos e causas.

O que causa epilepsia?

A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, que se repetem a intervalos variáveis, onde há um mal funcionamento do cérebro. Essas crises consistem em manifestações clínicas de uma descarga anormal de neurônios, que são as células que compõem o cérebro.

Existem dois tipos de epilepsia: epilepsia parcial, que compromete apenas uma parte do cérebro e epilepsia total, que compromete o cérebro todo.

O diagnóstico de epilepsia é feito por meio de exames de imagem que fornecem detalhes do cérebro, como a ressonância magnética, além de testes como o eletroencefalograma.

Os principais sintomas

Os sintomas da epilepsia variam de pessoa para pessoa, mas os principais e mais conhecidos são:

Ataque epilético ou convulsivo: esses são os sintomas de epilepsia mais conhecidos. O paciente em ataque epiléptico ou convulsivo tem contrações musculares em todo o corpo, o que provoca quedas ao chão. É possível observar, ainda, uma acentuada salivação, mordedura de língua e respiração ofegante. Algumas pessoas chegam a urinar.

Crise de ausência: consiste basicamente em quando a pessoa fica com o olhar fixo e não se comunica com as pessoas ao seu redor.

Crises parciais simples: distorções da percepção de si mesmo e a pessoa perde, temporariamente, a habilidade de controlar ou ter consciência de seus movimentos.

Crise parcial complexa: tipo de epilepsia que envolve a perda da consciência. Em geral, duram de trinta segundos até um a dois minutos e só excepcionalmente um tempo mais longo. Nessa crise, a pessoa enfrenta alucinações de grande nitidez que dão ao paciente a impressão de serem verdadeiras memórias e podem também gerar experiências de déjà vu ou jamais vu. Também podem ocorrer estados mentais altamente elaborados, experiências parecidas a sonhos, misturados ao pensamento atual e um sentimento de “estar em algum outro lugar”. Além destes sintomas também pode ocorrer uma forma peculiar de desconforto abdominal, associado à perda de contato com os arredores e automatismos envolvendo a boca e o trato gastrointestinal (lamber, contrair os lábios, grunhir ou fazer outros ruídos).

Tratamentos

A epilepsia pode ser combatida com o uso de medicamentos anticonvulsionantes. A dosagem e a duração do tratamento variam de acordo com o paciente e devem ser definidas pelo médico, de acordo com o tipo de crise.

Dependendo da situação, o uso dos remédios pode ser eterno. Independentemente disso. Mas além dos medicamentos, vale destacar que a adoção de hábitos saudáveis são fundamentais para o tratamento: alimentação equilibrada e regular; não abuse do álcool; pratique atividades físicas regularmente; faça meditação ou acupuntura.