A apresentadora falou que se tivesse procurado um médico logo no surgimento das dores não precisaria passar por uma cirurgia.
A apresentadora Eliana revelou em sua participação no PodDelas que recebeu o diagnóstico de capsulite adesiva no ano passado. A condição também conhecida como ombro congelado costuma ser tratada com remédios e fisioterapia, mas tal abordagem não foi o suficiente para resolver o quadro de Eliana.
Em um novo vídeo publicado no Instagram, a apresentadora aproveitou para ressaltar a importância de estar atenta aos sinais dados pelo corpo.
Entenda o que aconteceu com Eliana
Eliana explicou que seu ombro congelou e nem conseguia levantar o braço, pois ele ficava grudado ao seu corpo. A dor e a rigidez do ombro são os principais sintomas da capsulite adesiva, segundo o Hospital Albert Einstein.
"Recentemente começaram a associar a menopausa, por conta do estrogênio, hormônio responsável, quando está em queda, pela oscilação de humor e calorões. A sua queda também afeta músculos, tendões, articulações... Por isso eu tive capsulite adesiva", relatou no vídeo.
Isso acontece devido a uma inflamação na cápsula articular que envolve o ombro. De acordo com o Diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo (SBCOC), Jean Kley, ouvido pela Folha de S. Paulo, a capsulite adesiva não tem uma causa definida pela medicina.
Fatores de predisposição para o ombro congelado
Existem alguns fatores que podem ser associados ao desenvolvimento da capsulite adesiva, listados por Kley e pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO):
- Diabetes tipo 2;
- Ansiedade e depressão;
- Disfunções da tireóide;
- Colesterol alto;
- Doenças cardíacas;
- Doença de Dupuytren, também conhecida como fibromatose palmar, uma condição que causa o enrijecimento do tecido fibroso e contração dos dedos.
Segundo o INTO, o ombro congelado pode acontecer também após alguma lesão na região.
Menopausa está associada à capsulite adesiva?
Embora o INTO afirme que a condição é mais comum em mulheres entre 40 e 70 anos de idade, o ginecologista Luciano De Melo Pompei falou à Folha que não se pode fazer uma atribuição direta da capsulite adesiva à perda de hormônios da menopausa.
A queda dos hormônios realmente acontece e pode provocar manifestações articulares, mas essas dores não costumam ser localizadas. Ele menciona, porém, que os sintomas da menopausa podem aumentar a dor específica no caso de uma predisposição.
"Quando a pessoa tem já um problema em alguma articulação, eventualmente pode ser que o sintoma predomine na fase menopausal e pós-menopausa".
De qualquer forma, a menopausa é uma fase cheia de mudanças no corpo da mulher, e que exige paciência e cuidados. Portanto, consulte um ginecologista regularmente, mantenha um estilo de vida saudável e fique atenta aos sinais de seu corpo.
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