Doença que fez Adriane Galisteu perder 60% da audição também pode causar zumbido e vertigem

Entenda a gravidade da doença de Adriane Galisteu, como identificar os sintomas e se há tratamento.

Esther Ramos | 18 de Setembro de 2024 às 13:46

Entenda mais sobre o caso de Adriane Galisteu. - reprodução/ divulgação

A otosclerose, uma condição que afetou gravemente a audição de Adriane Galisteu, é uma doença marcada pelo enrijecimento do tecido ósseo no ouvido interno. Esse processo patológico compromete a transmissão eficaz do som para a cóclea, levando a uma perda auditiva progressiva, além de sintomas como tontura e zumbido.

A alteração no metabolismo ósseo, responsável pela formação de placas rígidas, interfere na capacidade de ouvir, tornando a otosclerose uma condição desafiadora tanto do ponto de vista clínico quanto emocional. Entenda mais sobre o caso da apresentadora e sobre a gravidade da doença.


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Entenda mais sobre a otosclerose

A otosclerose, que levou Adriane Galisteu a perder 60% da audição, é uma condição caracterizada pelo enrijecimento do tecido ósseo no ouvido, resultando em perda auditiva gradual, tontura e zumbido. A doença compromete a transmissão do som para a cóclea, dificultando a audição.

Luciano Gregório, otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que a otosclerose pode ocorrer devido a uma alteração no metabolismo ósseo, que forma uma placa óssea que reduz a transmissão sonora. Em alguns casos, pode haver perda neurosensorial, com diminuição do impulso nervoso auditivo.

Caso de Adriane Galisteu

Adriane Galisteu relatou dificuldades de equilíbrio e a sensação de um “apito” constante, sintomas que coincidem com os descritos pelo médico. O exame para diagnosticar a doença é a audiometria, mas a causa exata da otosclerose ainda é desconhecida.

Embora a doença seja estudada há muito tempo, a causa exata não é clara. Teorias sugerem que pode ser autoimune, hereditária, ou causada por infecções virais, alterações metabólicas ou problemas nos tecidos do ouvido.

Existe cura para a doença?

Atualmente, não há cura definitiva, mas existem tratamentos disponíveis, como medicamentos que reduzem a densidade óssea, aparelhos auditivos e cirurgia. A estapedotomia, que substitui o osso afetado por uma prótese, pode restaurar a audição, mas envolve riscos, como a possibilidade de perda auditiva ou tontura se a prótese se deslocar.

Galisteu mencionou no podcast PodCringe que a otosclerose afeta mais mulheres do que homens, com uma proporção de aproximadamente três mulheres para cada homem afetado, e geralmente se manifesta na fase adulta.


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