Saiba o que é a dieta OMAD, novo regime polêmico e extremo que promete emagrecimento rápido.
Já ouviu falar sobre a dieta OMAD? Esse regime dividiu opiniões nas redes sociais por ser extremo, restrito e prometer uma perda de peso eficaz.
A Dieta OMAD, ou "One Meal a Day" (uma refeição por dia), é um método alimentar que envolve consumir todas as calorias diárias em apenas uma refeição. Essa estratégia de jejum prolongado tem ganhado popularidade nos últimos anos devido ao seu potencial para perda de peso. Mas será que ela é saudável?
A dieta OMAD faz bem?
Usualmente, o jejum intermitente já é uma estratégia alimentar que visa restringir o número de refeições que são feitas diariamente. Nesse estilo de dieta, as refeições são feitas em intervalos específicos.
“Existem várias formas de jejum intermitente e isso tem sido bastante estudado, tanto em animais, quanto em humanos. O OMAD é um tipo de restrição no tempo de alimentação, mas mais extrema, de uma hora de refeição e 23 horas de jejum”, explicou o endocrinologista Márcio Mancini em entrevista à CNN.
Se você acha o jejum intermitente algo extremo, a dieta OMAD deve soar surreal. Contudo, será mesmo que essa rotina alimentar de apenas uma refeição por dia pode trazer benefícios para a saúde?
Segundo um estudo publicado no periódico Frontiers in Physiology, para quem visa perder peso, sim, essa dieta pode ser uma mão na roda. Mas nem tudo são flores! No ensaio científico, os pesquisadores puderam observar que além de perder massa gorda, pessoas que se submeteram a esse regime também acabaram perdendo massa magra e sofreram redução na densidade dos ossos.
“Ela (a dieta OMAD) pode acarretar em uma possível hipoglicemia, desregulação do metabolismo da glicose e, inclusive, até uma resposta imunológica um pouco alterada. A segurança, a eficácia varia com base nas condições individuais e, por isso, a implementação dessa dieta tem que ser acompanhada por uma supervisão médica, por especialistas na área de nutrição, principalmente em pessoas que têm alguma condição metabólica pré-existente”, explica Durval Ribas Filho, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).