A vacinação contra a Covid-19 está avançando cada vez mais. Acompanhe aqui os números e outras informações atualizadas!
A vacinação contra a Covid-19 segue crescendo cada vez mais. Por todo o Brasil doses das vacinas disponíveis são distribuídas e a imunização nacional está cada vez mais perto. O plano apontado pelo Governo Federal, em janeiro de 2021, determinou que estados e municípios teriam autonomia em relação aos planejamentos de vacinação, desde que utilizassem imunizantes autorizados pela Anvisa.
As unidades da federação definiram seus próprios modos de operacionalizar a vacinação, definindo dias determinados para idades específicas, profissões e criando um esquema de agendamento, tudo pensado da melhor maneira para cada população.
O Ministério da Saúde definiu as prioridades gerais e colocou, primeiramente, profissionais da saúde e idosos; seguidos por pessoas com comorbidades e outras classes de profissionais.
Números de doses aplicadas no Brasil
Até o momento, quase 164 milhões doses foram aplicadas por todo o território nacional, segundo a plataforma LocalizaSUS, que é atualizada várias vezes ao longo do dia e conta com vários outros dados da base do SUS; por exemplo, doses que ainda não foram contabilizadas, mas que já foram aplicadas.
O número de pessoas pelo Brasil que já estão imunizadas com duas doses ou dose única está quase chegando a 50 milhões de cidadãos.
Planejamento do Governo Federal
De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, cada Estado tem autonomia em relação à distribuição local dos imunizantes, mas o Governo Federal definiu um norte para as estratégias estaduais e municipais.
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Segundo o documento oficial, “O plano de vacinação foi desenvolvido pelo Programa Nacional de Imunizações com o apoio técnico-científico de especialistas na Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis, pautado também nas recomendações do SAGE – Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da OMS. (…) foi definida como prioridade a preservação do funcionamento dos serviços de saúde; a proteção dos indivíduos com maior risco de desenvolver formas graves da doença; a proteção dos demais indivíduos vulneráveis aos maiores impactos da pandemia; seguido da preservação do funcionamento dos serviços essenciais.”
Seguindo essas determinações, foi montada a seguinte tabela de prioridades:
Relações com países estrangeiros
Desde o início da pandemia, algumas barreiras sanitárias foram instauradas ao redor do mundo. Com o agravamento da situação no Brasil, vários países barraram a entrada livre de brasileiros ou pessoas que saíssem daqui. A única opção se tornou fazer quarentena no país de destino ou em outros países mais flexíveis. Algumas nações procuradas pelos turistas brasileiros ainda têm regras específicas. Por exemplo:
Estados Unidos
O gigante americano ainda não liberou sua fronteira para a população do Brasil. Mas uma opção buscada por alguns é fazer quarentena de 15 dias no México ou em outro país próximo, antes de decolar em direção aos EUA.
Países europeus
A França é um dos casos específicos, que liberou a entrada dos brasileiros que estão vacinados com uma das vacinas liberadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Para quem não está imunizado, é obrigatória a quarentena de dez dias, quando chegar à França, sob o controle das autoridades policiais locais.
Portugal também exige um período de quarentena na chegada ao país. Alguns outros países da Europa, como Irlanda e Suíça, já estão abertos para o Brasil, porém, exigem vacinação e/ou PCR negativo, realizado 72 horas antes.
Casos isolados de vacinação em massa no Brasil
Alguns Estados estão começando a fazer eventos-teste, em locais e dias específicos, sob controle dos protocolos de segurança, a fim de analisar a viabilidade da volta dos grandes eventos. Confira alguns exemplos.
Um exemplo de teste de imunização recente no país é o caso da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro. O prefeito Eduardo Paes, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde e a Fiocruz, promoveu a vacinação de toda a população insular, para realizar um evento nos moldes de um Carnaval tradicional e testar os efeitos da imunização em larga escala. O projeto está sendo chamado de “PaqueTá vacinada” e será o primeiro evento-teste na capital fluminense.
Em Salvador, a prefeitura já confirmou que está planejando um evento-teste. Porém, o evento que deveria ocorrer no Centro de Convenções de Salvador, no dia 29 de julho, não se realizou. Segundo os coordenadores, ele deverá acontecer entre agosto e setembro – caso a situação das UTIs seja favorável-, com um público de 500 pessoas que já tenham recebido pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
Já o governo do Estado de São Paulo definiu um calendário que se estende até novembro e conta com 30 eventos-testes, realizados com todos os protocolos de segurança e testagem de todos os participantes. O primeiro foi a Expo Retomada, em Santos, no dia 22 de julho. Das 1.200 pessoas que participaram do evento, durante dois dias, apenas duas testaram positivo.