Atenção: Risco de morte após infarto é duas vezes maior em mulheres

O infarto é a principal causa de mortes no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, ocorrem aproximadamente 400 mil casos anuais de infarto no Brasil. No entanto, de acordo um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Garcia de Orta, em Almada, Portugal, a atenção das mulheres sobre os sinais de ataque cardíaco deve ser redobrada.

Leia também: Ataques cardíacos em jovens: por que a incidência aumentou?

A pesquisa submteu aproximadamente 800 pacientes vítimas de um infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST), entre homens e mulheres internados no hospital por volta de 2010 e 2015, à angioplastia, um tratamento que visa a desobstrução das artérias com o uso de cateter balão.

Com base nas informações analisadas, os cientistas afirmam que as mulheres apresentaram 2,8 vezes maiores chances de vir a óbito no mês seguinte ao infarto do que os homens. A principal suspeita para tal ocorrência é a idade mais avançada das pacientes, em média 7 anos mais velhas que o gênero oposto.

De acordo com Mariana Martinho, autora da pesquisa, as mulheres que sofreram este evento cardíaco devem ser acompanhadas regularmente também após o episódio, com um controle rigoroso da pressão arterial, níveis de colesterol e diabetes e encaminhamento para a reabilitação cardíaca.

Outro dado preocupante, revelado pelo jornal da Universidade de São Paulo (USP), é o aumento do número de infarto em mulheres nos últimos anos, sendo a principal causa de morte, não obstétrica, durante a gravidez e no pós-parto.

Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de ataques cardíacos, principalmente em jovens, são o sedentarismo, o uso de drogas, o estresse e a má alimentação. Esteja atento ao sintomas, e saiba como reconhecer e tratar um infarto do miocárdio.

E aí, curtiu essa matéria? Então conheça e siga a gente em nossos perfis no Facebook, Instagram, Twitter e Pinterest para conferir muito mais!