Mudando alguns hábitos, você pode perder peso, dormir melhor e beneficiar a sua saúde e a do planeta. E ele agradece a redução de sua pegada de carbono.
Redação | 20 de Outubro de 2018 às 16:00
A mudança de alguns hábitos diáriosem seu comportamento pode ser a chave que faltava para a sua dieta dar certo. Para uma rotina de exercícios dar certo, é preciso rever alguns deles! A seguir, confira 4:
Porque é possível que não haja maneira mais simples de perder peso do que assistir pouco à TV. Um estudo americano que envolveu 486 pessoas de Boston, dois terços das quais estavam acima do peso ou eram obesas, descobriu que cada hora diante da televisão estava associada a 144 passos a menos dados. Pesquisadores calculam que o nível ideal de atividade diária encontra-se em torno de 10 mil passos, medidos com um podômetro. Assim, para cada hora diante da televisão, sua probabilidade de atingir a meta de 10 mil passos é 16% menor. Além disso, assistir à TV encoraja o hábito de “beliscar”. Você provavelmente consumirá menos calorias se limitar o tempo diante da telinha.
Se você trabalha mais de nove horas por dia (e a hora do almoço está incluída, quer você a passe trabalhando ou não), fica mais propenso à obesidade. Ao mesmo tempo, será, menos produtivo. É uma boa ideia começar a pensar num trabalho que lhe exija menos. Isto é, estudos já mostraram que, quanto mais estressante é o trabalho, maior a tendência a comer petiscos e acumular quilos.
Fazer uma pequena caminhada proporciona mais do que queima calórica. Como a maior parte dos exercícios, também diminui o apetite. E se você caminhar logo antes da refeição da noite, não vai querer comer tanto quanto normalmente. Num estudo realizado com dez mulheres obesas, na Universidade de Glasgow, 20 minutos de caminhada reduziram o apetite e aumentaram a saciedade da mesma forma que uma pequena refeição.
Há evidências de que dormir de sete a oito horas por noite pode prevenir a obesidade. Pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, analisaram 15 mil adultos e descobriram que a falta de sono estava associada a um risco quase duas vezes maior de se tornar obeso. E que, quanto menos a pessoa dorme, maior é o seu índice de massa corporal e o tamanho da cintura ao longo dos anos. Isso se dá, sobretudo, em razão das mudanças hormonais produzidas pela privação de sono. Outros estudos mostram que a falta de horas de sono aumenta a produção de grelina (hormônio que estimula o apetite). E, por outro lado, reduz a produção de leptina (hormônio que o suprime).