A prática sexual diária tem inúmeros benefícios tanto para a saúde física quando para a emocional
Vitória Tedeschi | 9 de Agosto de 2023 às 08:30
Recentemente, muito tem se falado sobre a famosa "dieta do sexo", que já conquistou celebridades como Kim Kardashian, Cameron Diaz, Kate Hudson e Pamela Anderson. A ideia é emagrecer de maneira mais prazerosa, ao invés de ir à academia.
No entanto, o assunto que ganhou as redes sociais intrigou muitos internautas sobre a "segurança" da tal dieta, e se realmente fazer sexo todos os dias faz bem para a saúde ou não.
Apesar de poder ter algumas consequências para a saúde, quando muito intenso - por certa de 4 a 5 horas diárias - a prática sexual diária tem inúmeros benefícios tanto para a saúde física quando para a emocional.
A atividade sexual diminui o nível de ansiedade e tensão diária, pois reduz a ação do hormônio do estresse, o cortisol. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir pela estabilidade emocional.
Vale citar que, essa redução acontece com a maior produção de hormônios como a dopamina, que tem função de trazer a leveza e a sensação de satisfação ao organismo; e a ocitocina, conhecida como o hormônio do amor, do prazer e aconchego.
Assim como citamos acima sobre a dieta do sexo, ele realmente pode contribuir com a queima de calorias. Mas vale lembrar que, é claro que dificilmente você terá o corpo dos seus sonhos apenas com a relação sexual. Entretanto, ela pode ser combinada com outras atividades físicas, sendo uma ótima opção como "esporte" a dois.
Assim, segundo o portal da Cimed, a frequência e a intensidade da relação sexual depende muito do entrosamento entre o casal. Alguns estudos apontam que em uma relação de até 30 minutos é possível queimar até 300 calorias, dependendo do tamanho da disposição dos pares.
De acordo com o UOL, a ejaculação é uma aliada na redução deste tipo de câncer: quanto maior a frequência de ejaculações, menores as chances de desenvolver a doença, devido à diminuição de substâncias tóxicas no tecido prostático.
Dessa forma, quanto mais ativo sexualmente for o homem, menor o risco de desenvolver câncer de próstata. Porém, é preciso avaliar principalmente fatores genéticos, hábitos alimentares e de vida que podem ser determinantes na instalação da doença.
A atividade sexual promove o aumento da produção de hormônios voltados à sensação de prazer e eleva significativamente a sensação de autoestima, que é perceptível pela euforia e relaxamento durante e após a relação. Naturalmente, a relação sexual pode ajudar também a aumentar a sensação de bem-estar, pela concentração de hormônios, relacionados à sensação de prazer, no sangue.
A ocitocina produzida nos orgasmos é conhecida como “hormônio do amor”, porque tem o efeito de conectar e aproximar pessoas, tornando as relações mais prazerosas.
Além disso, o sexo diário é uma forma de cuidar do relacionamento, já que demonstra carinho, cuidado, afetividade e tesão pelo parceiro.
Manter uma frequência de relação sexual pode fazer com que você durma melhor, isso porque na hora do sexo e depois dele, o corpo libera substâncias relaxantes. É quando bate aquela preguiça boa!
A explicação é que principalmente durante o orgasmo, o cérebro lança neurotransmissores, como serotonina e dopamina, que proporcionam uma grande sensação de bem-estar e relaxamento, respectivamente. A corrente sanguínea ainda é inundada com hormônios como estrogênio, progesterona e outros, que influenciam bastante a resposta sexual de cada indivíduo.
A prática do sexo também ajuda no aumento da produção de hormônios do tipo IgA, responsável por combater gripes, resfriados, entre outras doenças que podem ser contraídas no contato com micro-organismos.
Já que em uma relação de até 30 minutos é possível queimar até 300 calorias, e o coração é estimulado como uma atividade física moderada, a atividade sexual também ajuda a proteger o órgão. Durante a relação sexual há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial, sendo assim um ótimo exercício para o corpo.
Ainda de acordo com o portal da Cimed, após o orgasmo, a tendência é que aconteça uma redução na pressão sanguínea, proporcionada pelo repouso ou pausa.
Esse cenário é ocasionado também pela série de hormônios que entram em atividade e trazem sensação de relaxamento, reduzindo assim a frequência cardíaca e arterial.
Durante a relação, pelo esforço físico, é normal que as pessoas suem. Esse suor acaba limpando os poros da pele, deixando-a mais saudável, lisa e macia. Além disso, ele é extremamente excitante para a maioria das pessoas. Os corpos se entrelaçam e o resultado da transpiração facilita algumas posições de deslize simultâneo.
Além disso, uma das substâncias que o corpo fabrica durante o sexo é a endorfina. É a mesma substância liberada durante as atividades físicas, com poder de aliviar dores. No orgasmo, o corpo dá um choque de endorfina no corpo.
No momento, cientistas acreditam que o efeito da endorfina, em conjunto com a ocitocina, ajuda a aliviar dores crônicas na cabeça, descomprimindo os vasos sanguíneos na região.
Vale citar que o sexo também pode ajudar a aliviar a tensão pré-menstrual com a ajuda de alguns hormônios que são liberados. Eles aliviam também cólicas e dores menstruais.