A autoestima traz mais felicidade e mais saúde para você e para aqueles à sua volta. Olhe com mais amor para o seu corpo no espelho.
Redação | 15 de Março de 2019 às 09:34
Quando nos amamos e nos tratamos bem – inclua aí o seu corpo do jeito que ele é –, não somos só nós que ficamos mais felizes e saudáveis, mas também todos à nossa volta. Mas às vezes esse amor requer um aprendizado, um cuidado especial para melhorar a autoestima. Eis algumas dicas:
“Muita gente vê traços de um parente querido quando olha o próprio corpo”, diz Pat Ballard, ativista do movimento “Health at Every Size” [Saúde em todos os tamanhos] e autora do livro 10 Steps to Loving Your Body (No Matter What Size You Are) [10 passos para amar o seu corpo, seja qual for o seu manequim]. Pare de lamentar o dia em que herdou as bochechas gorduchas ou a silhueta de tábua de alguém da família. Em vez disso, valorize as partes que fazem lembrar a tia Marta ou a vovó e recorde os seus pontos fortes. “Agradeça pelo seu corpo, que é um lembrete constante de uma pessoa amada”, diz a escritora.
“Quem é duro consigo mesmo influencia os outros”, diz Robyn Jaquays, nutricionista e treinadora corporal de Quebec, no Canadá. “E eles também serão duros com você.” Quanto mais você estima e aprecia o próprio corpo, maior a probabilidade de atrair pessoas positivas e edificantes. “Pare de dizer que é gorda, feia ou burra”, recomenda ela. “E pare de se comparar com os outros, porque é uma injustiça contra você. Em vez disso, concentre-se nas suas melhores qualidades.”
“Para os outros, você é 20% mais bonita do que a mulher que aparece no espelho todo dia”, afirma a Dra. Eva Ritvo, coautora de The Beauty Prescription [A receita da beleza]. “Sabe por quê? Porque quando olhamos o nosso reflexo, só vemos a forma física. Procuramos defeitos.” Ela explica que, quando nos veem, os outros também captam nossa personalidade, nosso estilo, nossa inteligência, nossa sensualidade e nosso humor – ou seja, a pessoa inteira.
“Precisamos amar o nosso corpo para que as nossas filhas, netas e sobrinhas olhem o espelho e amem o que virem”, diz Judy Bagshaw, de Ontário, no Canadá, escritora e professora aposentada. Quanto mais honramos e respeitamos o nosso corpo, menos as outras sentem necessidade de se mutilar ou agredir para atingir a perfeição. “É assustador que crianças, algumas de apenas 7 ou 8 anos, já odeiem o próprio corpo”, diz ela. “Que herança deixaremos para essas futuras mulheres?” Ela estimula que todas as mulheres se orgulhem do próprio corpo, porque a geração mais jovem está observando e aprendendo.
“Dou seminários sobre emagrecimento há mais de 25 anos”, diz o hipnoterapeuta John Morgan, da Flórida, nos Estados Unidos. “Pelo menos 90% das frequentadoras têm uma postura de ódio ao próprio corpo. Há uma correlação direta entre odiar o próprio corpo e manter o peso.” Morgan explica que quem constrói uma relação adversa com o corpo por meio de pensamentos e comentários negativos o torna menos disposto a cooperar com as tentativas de emagrecer e melhorar a saúde. O corpo se rebela. Ele explica: “Aprender a se amar recupera a relação com o corpo e o deixa mais disposto a cooperar com o que você quer.”
“Sempre detestei o meu corpo”, diz Dawn Johnston, dona de casa com três filhos e ex-diretora de marketing e relações públicas. “Mesmo quando era magra, estava convencida de que era um lixo. Não usava nem manga curta.” Esse ponto de vista mudou quando engravidou, deu à luz e amamentou o primeiro filho. “Não dava para acreditar que o meu corpo, que passei tanto tempo odiando, podia mesmo criar um ser humano! O meu corpo funcionava mesmo. Foi então que parei de odiá-lo e comecei a gostar dele, que realmente é um milagre.”
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