A adoção de crianças envolve espera, burocracia e requer muitas exigências legais. Saiba mais sobre como funciona esse processo!
Dizem que lar é onde o coração está. E, para quase 34 mil crianças em abrigos hoje no Brasil, um lar é a única coisa que elas desejam. A adoção de crianças ainda é um caminho difícil. Tanto para quem sonha com uma família, como para quem busca construí-la. Ainda assim, é possível!
Quem está pensando na adoção deve primeiro estar preparado pois, no Brasil, o proceso é longo, burocrático e pode desanimar a maioria das pessoas no início. É preciso persistir! Para isso, antes de tomar qualquer atitude, faça uma pequena autoavaliação: estou preparado para adotar uma criança?
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É importante refletir sobre o fato de que a adoção é um ato de muita responsabilidade e que deve ser muito bem pensado. O indicado é se informar ao máximo sobre o assunto, lendo bastante e conversando com pessoas que já adotaram. Essa troca de experiências é essencial para dar um passo à frente.
Se após esse período de bastante reflexão, estudo de caso e trocas sinceras a adoção ainda for uma vontade real na sua vida, então você precisará seguir uma série de procedimentos para realizar uma adoção de forma legal. Confira como funciona esse processo!
Como funciona o processo de adoção de crianças?
O primeiro passo para uma adoção legal deve ser iniciado visitando a Vara da Infância e Juventude da sua cidade. Se você tem no mínimo 18 anos, poderá se inscrever. Então, uma petição será preparada por um advogado particular ou defensor público. Quando aprovada, seu nome estará pronto para constar nos cadastros públicos de adoção.
Um detalhe importante é saber quem pode adotar. Pessoas solteiras, viúvas e casais homoafetivos ou em união estável podem se inscrever no processo. Todos passam por uma série de cursos e palestras de preparação.
Agentes sociais entrarão em contato com os candidatos para conhecê-los melhor por meio de uma avaliação psicossocial; além de visitas domiciliares para conhecer o futuro local em que a criança irá residir.
Passadas essas etapas, haverá uma entrevista com o candidato para que se conheça o perfil da criança que se deseja. Atenção para um detalhe: caso o perfil de criança compatível coincida com irmãos, segundo a lei eles não poderão ser separados.
O processo é longo, mas vale a pena quando termina!
Após ser aprovado em todo o processo citado acima, seu nome será inscrito em cadastros para adoção e entrará para as filas do seu estado. Assim que houver um perfil compatível com você, a Vara entrará em contato para que a criança conheça seus futuros tutores, e vice-versa.
Se tudo correr bem e o relacionamento entre a criança e os pretendentes funcionar, será concedida a guarda provisória, que estará em vigor até a conclusão do processo. Enquanto isso, porém, a criança pode viver com a nova família sem nenhum problema. O último passo será a sentença do juiz, que confere um novo registro de nascimento com o sobrenome da nova família.
O processo de adoção de crianças é longo, delicado e demorado, mas vale a pena quando termina. Afinal, oferecer uma nova chance e um novo lar a crianças é um ato de extremo carinho e amor!