Menino de 7 anos perde duas pernas após complicações de gripe

Conheça a história do menino de 7 anos que teve que amputar as pernas após agravamento de quadro de gripe.

Thyago Soares | 5 de Dezembro de 2025 às 10:34

O jovem passou por situação inusitada. - Reprodução / Redes sociais

O jovem Kaden Stevenson, um menino estadunidense passou por uma situação inusitada e perdeu as duas pernas após complicações graves de uma gripe. O relato, além de triste, serve como um alerta sobre os riscos que uma infecção aparentemente banal pode representar.

Entenda o caso

Kaden contraiu gripe e, embora os primeiros dias parecessem típicos de uma infecção viral comum, a situação piorou rapidamente. Cerca de quatro dias após o início dos sintomas, ele apresentou dor intensa em uma das pernas, seguida de inchaço, manchas e erupções cutâneas. O que parecia um quadro incômodo se intensificou quando ele desenvolveu uma infecção bacteriana associada ao vírus, resultado de seu sistema imunológico fragilizado.

A infecção evoluiu para septicemia, reação inflamatória generalizada que pode comprometer órgãos vitais. O quadro exigiu transferência aérea para um hospital especializado e cirurgias de emergência para remoção de tecido necrosado. Apesar dos esforços médicos, a única maneira de salvar sua vida foi por meio da amputação das duas pernas, a direita acima do joelho e a esquerda abaixo dele.

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Reabilitação e novo propósito

Após o trauma, Kaden iniciou um longo processo de reabilitação, no qual continua até hoje, ele ainda passa por procedimentos e adaptações à medida que cresce. A recuperação física, no entanto, não foi o único impacto da tragédia e a família do infante decidiu usar a vivida por Kaden experiência como forma de conscientização.

Agora com 10 anos, o menino se reinventou como o super-herói Kaden Blaze, personagem de uma revista em quadrinhos criada por ele e por sua mãe, com o apoio da organização Families Fighting Flu ou 'FFF'. Nos quadrinhos, o herói usa pernas robóticas e poderes para “combater o vírus da gripe” e espalhar uma mensagem clara: a vacinação salva vidas. A iniciativa se tornou uma forma de transformar a dor em alerta social.


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