Conheça o caso das irmãs gêmeras que descobriram câncer de mama ao mesmo tempo e compartilham história a fim de inspirar mulheres.
Você já imaginou descobrir que possui câncer juntamente com a sua irmã gêmea? Isso foi o que aconteceu com duas irmãs moradoras de Varginha, em Minas Gerais, viveram juntas um dos maiores desafios de suas vidas. As jovens receberam diagnósticos de câncer de mama com poucos dias de diferença e decidiram enfrentar juntas cada etapa do tratamento.
A união entre elas virou símbolo de superação, solidariedade e esperança, ainda mais durante o Outubro Rosa. Fique conosco para conhecer essa história!
Conheça a história das gêmeas
As gêmeas Cristina Aparecida de Souza Setério Olímpio e Cristiane Aparecida de Souza Setério Silva se surpreenderam ao serem diagnosticadas com câncer de mama com pouquíssimos dias de diferença. O diagnóstico de Cristiane veio primeiro, após ela perceber um caroço e realizar o autoexame. Movida pela situação da irmã, Cristina também procurou atendimento, detectando outro nódulo. As duas foram encaminhadas a mastologistas e iniciaram o tratamento praticamente ao mesmo tempo.
Essa descoberta quase simultânea reforça a importância da vigilância regular e do autoexame. Em muitos casos, uma mulher pode motivar a outra a ter atenção redobrada com a própria saúde e levar à descoberta precoce de nódulos, o que pode garantir maiores chances de sucesso no tratamento.
"Diagnosticar o tumor em estágio mais precoce favorece a cura e permite tratamentos menos agressivos. Uma mulher com câncer de mama menor do que um centímetro, por exemplo, pode nem precisar de quimioterapia", explicou Bruno Aquino, coordenador de oncologia do Hospital Bom Pastor em entrevista ao G1.
Desde as consultas até as sessões de tratamento, Cristina e Cristiane percorreram o mesmo caminho. Elas relatam que não deixaram uma à outra desacompanhadas.
"Nós não soltamos a mão uma da outra em nenhum momento. Tudo tem um propósito. Deus permitiu para a gente acordar para muitas coisas da vida. Seguimos firmes, sempre uma apoiando a outra", relatou Cristiane à imprensa.
Cristina, por sua vez, afirmou que é necessário encarar o câncer apenas como uma doença que deve ser combatida e não como algo terminal. A moça reforçou que que segue firme junto de sua irmã no caminho para o tratamento e que ambas seguem se apoiando rumo à cura.
Para as mulheres, a fé, o apoio familiar e a solidariedade entre irmãs foram pilares decisivos durante os momentos mais difíceis. A presença constante uma da outra serviu como escudo emocional, uma companheira inseparável nas incertezas e no processo de cura.