O animal tende a evitar conflitos, mas pode adotar uma postura defensiva quando se sentir ameaçado.
Você já ouviu falar na cobra do tipo taipan-costeira? Um exemplar desse animal bateu o recorde mundial de maior quantidade de veneno produzido de uma só vez em julho de 2024. A quantidade produzida pelo espécime era o suficiente para matar 400 humanos.
Não é necessário medo, afinal, a cobra taipan-costeira é nativa de regiões costeiras do norte e leste da Austrália. Porém, é uma espécie verdadeiramente curiosa e que vale a pena conhecer!
Conheça a cobra que bateu o recorde
De acordo com o Uol, a cobra chamada Cyclone ejetou mais de 5,2 ml de veneno, o que é três vezes mais do que o usual para a espécie. Cyclone vive no zoológico Australian Reptile Park, em Nova Gales do Sul, na Austrália, e é uma das mais perigosas do local.
Na verdade, a taipan-costeira (Oxyuranus scutellatus) é uma das cobras mais perigosas do mundo, mesmo expelindo uma quantidade de veneno inferior à que foi registrada pela Cyclone.
Saiba mais sobre a taipan-costeira
Apesar de seu veneno mortal, acidentes com a taipan-costeira não são frequentes pois trata-se de uma cobra rara. Além da Austrália, a espécie também pode ser encontrada na Indonésia e na Papua Nova Guiné.
Segundo o Australian Museum, a taipain-costeira possui tamanho de médio a grande porte, e algumas podem chegar aos 2 metros, com corpo robusto e cabeça profunda em formato retangular, e coloração que varia entre amarelada, marrom-avermelhada, marrom-escura ou quase preta.
Além disso, ela vive em ambientes quentes e úmidos e se alimenta de presas de sangue quente, ou seja, mamíferos, como camundongos, ratos, marsupiais e também aves. Apesar do veneno potente, a publicação ressalta que esses animais tendem a evitar conflito.
Agora, as cobras desse tipo vão adotar uma postura agressiva e possuem grande precisão ao morder alguém. Seu veneno afeta o sistema nervoso e a capacidade de coagulação do sangue, então as vítimas podem apresentar dor de cabeça, náusea,vômito, convulsões (especialmente em crianças), paralisia, hemorragias internas, e danos nos rins.