O programa, apresentador por Pedro Bial, abordará assassinato da criança que tem como principal suspeito o padrasto do menino
Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) concecedeu na noite da última quarta-feira (17), a exibição do terceiro episódio do programa Linha Direta, que abordará o caso Henry Borel.
O crime ocorrido em 2021 resultou na morte da criança de 4 anos, e tem como principal suspeito do assassinato o padrasto do menino, o ex-vereador do Rio de Janeiro, Jairo Souza Santos Júnior, ou Dr. Jairinho. O episódio irá ao ar nesta quinta-feira (18) às 23h10.
Leia também: Falência? Marisa anuncia que irá fechar 91 lojas; processo deve custar mais de R$60 milhões.
Por meio de uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a defesa de Jairinho havia conseguido o veto da exibição do programa sobre o ocorrido.
A decisão tomada pela juíza Elizabeth Machado Louro julgava o episódio referente ao caso cabível de influenciar o possível público escalado para o júri popular que os reús serão submetidos. No entanto, a Globo recorreu à decisão.
O ministro do STF, Gilmar Mendes, afirmou em seu texto de decisão que a defesa do ex-vereador tem o claro objetivo de censurar o material jornalístico de evidente interesse público, e que a decisão da magistrada "extrapola os limites de suas funções judicantes para se arvorar à condição de fiscal da qualidade da produção jornalística de emissoras de televisão".
Além dos acusados, como Monique Medeiros, mãe da criança e seus respectivos advogados, Leniel Borel, pai de Henry, foi entrevistado. Em uma entrevista exclusiva ao Uol, Leniel se posicionou contra a decisão da justiça. "A defesa do Jairo é covarde! Tem medo da verdade e das robustas provas que serão apresentadas. Mas a verdade não faz curva e virá no tribunal!".
