Recentemente, a Nestlé anunciou a aquisição da Garoto, uma das marcas de chocolate mais populares do Brasil. O processo enfrentava impasses desde 2002, quando a Nestlé chegou a comprar a empresa, mas teve a operação vetada.
O acordo foi aprovado pela Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na semana passada e tem levantado algumas dúvidas sobre o futuro das marcas de chocolates. As informações foram publicadas nesta segunda-feira (12) pelo G1.
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Entre as concordâncias, prevaleceram medidas internas da Garoto que a Nestlé deverá respeitar. Para manter sua aquisição, a compradora não pode adquirir nenhum ativo que represente participação igual ou superior a 5% do mercado durante os próximos 5 anos.
Como fica a situação dos chocolates Garoto
A aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) só foi possível devido aos acordos sobre "remédios comportamentais" que a Nestlé irá se submeter. A medida visa preservar a concorrência leal no mercado nacional de chocolates.
Assim, não será permitido que a empresa feche a fábrica da Garoto em Vila Velha (ES) pelos próximos sete anos, ao menos. O Cade é responsável por zelar pela livre concorrência e prevenir práticas que possam prejudicar o funcionamento saudável do mercado.
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Em 2017, o Cade e a Nestlé acordaram a venda de um pacote contendo dez marcas de chocolates, incluindo Serenata de Amor, Chokito, Lollo e Sensação. No entanto, a Nestlé não prosseguiu com o compromisso de venda e as marcas permaneceram sob a responsabilidade da Garoto.
Até o momento, a empresa não demonstrou nenhuma intenção em vender as marcas dos bombons. Além disso, elas estão seguramente garantidas por pelo menos sete anos.
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