Uma bela iniciativa tenta resolver o grande problema da poluição do Rio Ganges, na Índia. Saiba mais sobre isso e confira outras boas novas!
Quase meio bilhão de pessoas na Índia dependem dos 2.500 quilômetros do Rio Ganges para se banhar, beber água e realizar rituais religiosos. Além de ser um dos maiores sistemas fluviais do mundo, o Ganges é uma imensa preocupação para a saúde e o meio ambiente; faz tempo que é um depósito de poluentes, como esgoto não tratado, plásticos, efluentes agrícolas e até flores.
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Uma bela iniciativa tenta solucionar esse problema. Confira essa história completa e mais outras boas notícias a seguir.
Salvando o Ganges com o poder das flores
Como parte das cerimônias hinduístas, os fiéis oferecem flores nos templos e as descartam em rios considerados sagrados, como o Ganges. Todo ano, cerca de 8 milhões de toneladas de lixo floral acabam nas vias fluviais da Índia, onde contribuem para a já significativa poluição humana e industrial. “Todos os agrotóxicos e inseticidas usados para produzir essas flores se misturam com a água do rio e a deixam altamente tóxica”, disse à Reuters TV o empresário Ankit Agarwal.
Para ajudar a resolver o problema, Agarwal criou a Phool, uma nova empresa voltada para a “reciclagem floral”: ela coleta as flores jogadas no Ganges, recicla-as como papel, incenso sem carvão, aquarela e gulaal (os pós coloridos usados em rituais hinduístas) e vende os produtos em seu site.
Sediada em Kanpur, no estado de Uttar Pradesh, a equipe da Phool, de acordo com The Optimist Daily, sabe que sozinha não conseguirá curar o rio contaminado. Mesmo assim, está decidida a reduzir a poluição e aumentar a conscientização do problema. Outra meta: combater a pobreza oferecendo emprego na coleta e no processamento a pessoas da comunidade local, principalmente às mulheres.
Descoberto tesouro romano
Em agosto de 2021, dois mergulhadores amadores encontraram um tesouro afundado: oito moedas romanas de ouro perfeitamente conservadas perto da ilha de Portitxol, ao largo do litoral leste da Espanha. O achado atraiu arqueólogos, que coletaram mais 45 moedas. Numa declaração divulgada pela Universidade de Alicante, os cientistas estimam que o lote tenha cerca de 1.500 anos.
De acordo com o professor Jaime Molina, chefe da equipe de arqueólogos submarinos da universidade, essa descoberta “excepcional” é um dos maiores conjuntos de moedas de ouro romanas já encontrados na Europa e traz informações sobre “a fase final da queda do Império Romano do Ocidente”. Ele acrescentou que o dono das moedas pode tê-las enterrado no mar para escapar dos saques dos bárbaros.
A moça do caixa que inspirou uma professora
Fazia oito anos que Dee-Anna Irwin, mãe solo canadense da província da Colúmbia Britânica, trabalhava numa loja de miudezas. Ela sempre tem consigo alguns trocados para pagar as pequenas compras de alguns clientes. Em março de 2021, ela não hesitou em cobrir o custo quando a professora Dina Chase, da escola do ensino médio, chegou para comprar lanche para os alunos. “Se ela se dá a esse trabalho para cuidar das crianças, é o mínimo que posso fazer”, diz Dee-Anna.
Comovida, Dina perguntou no Facebook como poderia agradecer à caixa. Recebeu muitas ideias e doações. Quando voltou à loja, a professora levava quase 200 dólares em vales-presente, três páginas de palavras gentis, uma planta num vaso e um cartão sincero. Fiel a seus princípios, Dee-Anna guardou os vales-presente para doá-los aos necessitados.
Energia solar duplamente lucrativa no campo
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Fabian Karhaus, fazendeiro e engenheiro eletricista, tem dois grandes sistemas de energia solar em sua fazenda perto da cidade de Paderborn, no oeste da Alemanha. Com os painéis, Karhaus produz energia para a fazenda e para revender à empresa elétrica, de acordo com DW.com. Isso não é raro; no mundo inteiro, o aumento da temperatura e das secas tornou a produção de alimentos ainda mais instável do que o normal. Em consequência, alguns fazendeiros estão recorrendo à energia solar para aumentar a produção e reduzir sua pegada ecológica.
O que torna a abordagem de Karhaus mais empolgante é o segundo objetivo dos painéis: agir como escudo de calor para produtos como as frutinhas vermelhas, agora cultivadas à sombra dos painéis. O agrovoltaico, ato de usar a mesma terra para a produção solar e agrícola, já é praticado em alguns países e tem um enorme potencial no mundo inteiro.
O acampamento continua!
Um ano atrás, a Seleções contou a história de Max Woosey, um menino inglês de 10 anos que passou mais de 200 noites numa barraca para levantar recursos. A prolongada estada no quintal dos pais foi em homenagem a Rick Abbott, o vizinho septuagenário que doou seu equipamento a Max antes de morrer de câncer e lhe pediu que “vivesse uma aventura”. Em mais de seis meses, Max levantou 90 mil libras para a casa de repouso North Devon, que ajudou a cuidar de Abbott.
Mas ele não parou por aí. A iniciativa de Max continuou a crescer. Desde a primeira vez que dormiu ao ar livre, em março de 2020, o menino, hoje com 11 anos, passou mais de 600 noites na barraca – e levantou mais de 675 mil libras (na época da redação deste texto). Seu projeto recebeu contribuições do mundo inteiro e inspirou acampamentos semelhantes de crianças em outros países.
O que era um ato de bondade para homenagear um amigo se transformou numa aventura a longo prazo. Max disse ao jornal The Guardian que não pretende voltar a dormir dentro de casa: “Adoro ficar ao ar livre, perto da natureza. Quando não for mais divertido, entro. Mas nem consigo imaginar.”
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