O certificado de vacinação contra a Covid-19 é um dos documentos mais importantes em vários lugares do mundo atualmente — aqui no Brasil ele é exigência
O certificado de vacinação contra a Covid-19 é um dos documentos mais importantes em vários lugares do mundo atualmente — aqui no Brasil ele é exigência para quem quer entrar no país, e é pedido também em algumas regiões para o ingresso em academias, cinemas e shows. Nada mais justo do que tê-lo sempre à mão para as horas de necessidade, certo?
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Pensando nisso, uma empresa sueca desenvolveu um chip que guarda o passaporte da vacina sob a pele. É claro que a ideia despertou arrepios nos mais paranoicos: um implante sobre a pele? Com registros de v… va… vacina?
Sim, é o que você leu — mas é bem mais simples do que parece, e inofensivo também.
Para além das teorias sem pé nem cabeça de que a própria vacina transforma pessoas em jacaré, roteadores 5G ambulantes ou qualquer outra fake news que circulou nos últimos tempos, o microchip da DSruptive Subdermals tem a proposta de apenas guardar o documento em formato de leitura, para você poder acessá-lo sempre que necessário.
Como funciona o microchip com o passaporte da vacina?
A tecnologia de leitura é bem simples, na verdade, e amplamente difundida: se dá por meio do NFC, que existe em diversos celulares, cartões e maquininhas por aí.
O chip implantado sob a pele poderia ser lido por um smartphone compatível. A partir daí, o dispositivo móvel mostraria o arquivo com o comprovante das doses de vacina tomadas salvo em PDF, que estaria hospedado no Google Drive.
“Mas se precisa de um celular, para que colocar embaixo da pele?”
Porque esse celular pode ser qualquer celular, não necessariamente o da pessoa que precisa comprovar a vacinação. Desse modo, em caso de fim da bateria, perda do telefone ou qualquer outro acontecimento que não permita acessar o arquivo, ele estaria ali, pronto para ser “escaneado”.
“Vão me rastrear com esse chip?”
A empresa jura que não, e ele também não conta com bateria para que seja realizado um monitoramento em tempo real. Segundo a companhia, mais de 6 mil pessoas já usam o microchip na Suécia. O implante custa cerca de 100 euros em versões mais avançadas, mas pode durar até 40 anos e ter outras aplicações no futuro.
Uma alternativa a se considerar sendo brasileiro
Se eles precisam de algo assim na Suécia, eu não sei. Mas a gente, aqui no Brasil, tá necessitado, né?
Com o histórico recente de ataques hacker aos sistemas do Ministério da Saúde, ter um passaporte vacinal sempre à disposição me parece minimamente seguro (vale lembrar que o ConecteSUS ficou 13 dias fora do ar após uma invasão este mês, o que prejudicou a emissão de comprovantes de vacina).
Em todo caso, eu acho que ainda prefiro guardar o meu certificado em PDF no meu celular mesmo (com backup em nuvem!). E você, o que pensa sobre isso tudo?