Telas transparentes pretendem se adequar à vida do futuro

A evolução das telas é um show à parte na tecnologia: de geringonças espessas e sem cor aos displays finíssimos com imagens fiéis à realidade, que já estão em nossas salas atualmente – muita coisa tem mudado nesse setor ao longo dos anos. O próximo passo é ambicioso: ser transparente, invisível sem, de fato, desaparecer.

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Como os mais entusiastas sabem, estamos há dias da CES 2021, a maior feira de eletrônicos do mundo, que neste ano, devido à pandemia, será exclusivamente virtual. Uma das novidades aguardadas é a tela transparente da LG – que conseguiu reduzir ainda mais a sua opacidade.

A demonstração da LG agora tem tecnologia OLED, 55 polegadas e transparência de 40% (contra 10% típicos dos LCDs transparentes atuais). As aplicações podem ser as mais diversas: painéis comerciais em um shopping, suporte para informações no metrô, barreira física em um restaurante e até mesmo apenas um suporte para seus filmes favoritos que não acabam com a visão do resto do cômodo.

Sim, pode parecer que hoje não faz muito sentido ter uma TV transparente em casa. Mas pense nos apartamentos cada vez menores que estão sendo construídos nas grandes cidades. Qualquer forma de se adaptar para aproveitar melhor o espaço em ambientes externos é bem-vinda – e nesse sentido, a transparência pode ser uma aliada.

As limitações das telas transparentes

Ainda há um bom caminho a percorrer, é claro. Uma das principais limitações dessa tecnologia é a luz ambiente, que pode influenciar na cor das imagens e torná-las desbotadas. A LG já está trabalhando nisso, ao que parece – a nova OLED transparente não requer luz de fundo para funcionar.

O preço também assusta, como em toda nova tecnologia. Atualmente, a Transparent OLED Digital Signage é encontrada no site da fabricante por US$ 18,7 mil (fazendo uma conversão direta, sem aplicar impostos, o valor passa dos R$ 100 mil).

Mas nada como o tempo para tornar tudo possível, certo?