O Orkut pode voltar à ativa após quase uma década. A expectativa surgiu após o criador da plataforma, Orkut Büyükkökten, atualizar o site oficial com um
O Orkut pode voltar à ativa após quase uma década. A expectativa surgiu após o criador da plataforma, Orkut Büyükkökten, atualizar o site oficial com um comunicado nostálgico e esperançoso sobre o futuro.
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Na carta, o fundador da rede social mais querida do Brasil no início dos anos 2000 diz que está “trabalhando em algo novo”, sem dar muitas pistas sobre o que vem por aí.
Ele também faz um discurso sobre o propósito da plataforma — e relembra que a ideia foi sempre combater o ódio e a desinformação.
“O mundo precisa de gentileza agora mais do que nunca. Há tanto ódio online nos dias de hoje, e nossas opções para encontrar e construir conexões reais são poucas e bem escassas. Sempre acreditei que uma amizade é mais do que um pedido de amizade, e dediquei minha vida para ajudar milhões de vocês a construir conexões autênticas com seus vizinhos, familiares, funcionários e os belos estranhos que entram em suas vidas.”
Período conturbado nas redes sociais
A notícia chega como um abraço para muita gente que não aguenta mais encontrar fake news nas redes. O fenômeno, que saiu do virtual e passa a influenciar também aspectos sociais no mundo real, já causou tragédias ao redor do mundo (como, por exemplo, a invasão do Capitólio dos EUA, em 2021).
Mas será que o Orkut vai conseguir se adaptar a essa nova realidade? A resposta pode ser mais complicada do que se imagina, já que o problema das redes sociais não são apenas as plataformas por si só ou as empresas que as controlam, mas também a sua base de usuários, e o que essas pessoas decidem fazer com as ferramentas disponíveis.
Em contexto, vale lembrar que outro gigante do setor, o Twitter, está mudando de dono. O bilionário Elon Musk, que defende a “liberdade de expressão” a qualquer custo fechou um negócio com a plataforma para adquirir o microblog por US$ 44 bilhões.
Musk defende que todos devem poder dizer o que pensam — inclusive o presidente Donald Trump, que foi banido da rede após incitar violência.
Voltando ao Orkut — o criador ressalta que “as ferramentas online devem nos servir, não nos dividir”. Ele também defende um posicionamento contrário à venda de dados de usuários, e diz que as redes “devem nos dar esperança, não medo e ansiedade”.
Será que ele vai conseguir cumprir sua meta?
Em Orkut.com há um pequeno formulário para inscrever seu e-mail e receber as informações assim que estiverem disponíveis.