O surto de coronavírus chegou à Internet e pode “infectar” o seu computador ou celular. Especialistas em cibersegurança da Kaspersky alertam para o uso da
Ana Marques | 31 de Janeiro de 2020 às 10:00
O surto de coronavírus chegou à Internet e pode “infectar” o seu computador ou celular. Especialistas em cibersegurança da Kaspersky alertam para o uso da doença como isca para a disseminação de documentos maliciosos, que podem conter malware – programas que são capazes de roubar dados e realizar ações em uma rede de computadores.
De acordo com as informações da empresa, os arquivos podem vir em formatos .pdf, .mp4 (vídeos) e .docx (Word), que são repassados como dicas sobre como se proteger do coronavírus – ou mesmo diagnosticá-lo.
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A tática é a mesma utilizada pelos cibercriminosos há anos: eles identificam um assunto muito popular e começam a esconder os malware em arquivos sobre o tema. É importante esclarecer que nem sempre estes arquivos são falsos. Em alguns casos, é possível que você consiga acessar o conteúdo prometido, no entanto, sem que seja percebido, o vírus se instala na sua máquina para atuar de forma clandestina.
“Até agora vimos apenas 10 malware exclusivos usando o tema do coronavírus. Como golpes usando temas populares na mídia são comuns, acreditamos que esses ataques só tendem a aumentar conforme as infecções e repercussão sobre o surto crescem”, explica Anton Ivanov, analista de malware da Kaspersky.
Até o momento, os malwares relacionados ao coronavírus identificados pela Kaspersky têm os seguintes nomes:
Uma das práticas fundamentais para uma navegação segura é a cautela ao receber arquivos ou links suspeitos, ainda que compartilhados por familiares ou pessoas conhecidas. Pergunte sempre a origem do conteúdo e verifique sua veracidade em canais oficiais.
A Kaspersky aconselha ainda a verificação da extensão de arquivos baixados pelo celular ou computador. Um vídeo não deve ter formato .exe ou .Ink.
O uso de um antivírus também pode auxiliar na detecção e no bloqueio de programas maliciosos.
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