A gente sabe que comprar um smartphone novo pode sair caro. Especialmente no lançamento. Especialmente se for um modelo top de linha. Especialmente devido
Redação | 1 de Abril de 2022 às 10:17
A gente sabe que comprar um smartphone novo pode sair caro. Especialmente no lançamento. Especialmente se for um modelo top de linha. Especialmente devido à crise durante a pandemia. Ainda assim, os aparelhinhos são o sonho de consumo de muita gente, e alternativas para conseguir descontos são sempre válidas.
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Nesse cenário, a assinatura de smartphone vem ganhando mais força entre os consumidores. O modelo de negócio não surgiu agora neste setor, mas aos poucos vem conquistando mais adeptos. O Allugator é uma das plataformas mais famosas da internet que presta esse tipo de serviço, mas gigantes brasileiras também estão de olho nesse mercado.
O Magazine Luiza anunciou nesta semana um serviço para aluguel de eletrônicos e eletrodomésticos — que vai englobar desde caixas de som até air fryer. Voltando aos smartphones, o Itaú também já lançou um produto semelhante há alguns anos: o “iPhone Para Sempre”, programa em parceria com a Apple que permite trocar de celular todo ano e já realizou 100 mil vendas.
— E faz sentido?
— Faz sim, e eu te explico quando.
Se você é um daqueles consumidores que gostam de estar sempre com o telefone mais recente em mãos, o modelo de assinaturas pode ser interessante.
Mas outra situação que pode justificar um aluguel de smartphone é a necessidade de um aparelho para uma empresa, por exemplo.
No Itaú para Sempre, é possível parcelar seu iPhone em até 21 vezes por um valor bem abaixo do de compra, e ao final do período, caso você decida trocar ou devolver o aparelho, não é preciso realizar nenhum pagamento final complementar. A economia pode chegar a cerca de R$ 5 mil em certos casos.
A Samsung também oferece assinatura de smartphones Galaxy com o programa Tech Fácil, em parceria com a Porto Seguro. Modelos como Galaxy S22 Ultra e Galaxy S21 podem ser seus por um valor bem abaixo do de venda em um contrato de um ano.
Depois desse período, você decide se quer adquirir o telefone ou trocar por um novo. Além disso, o telefone vem com seguro contra roubo e furto, entre outros.
Você pode estar se questionando:
— Essa troca todo ano não é um desperdício de material? A gente precisa mesmo produzir tanto lixo eletrônico?
Mas eu te respondo: o lixo estará melhor endereçado desse modo.
No Brasil, as políticas de reciclagem de eletrônicos são pouco difundidas, e muita gente não sabe como ou onde descartar um aparelho como um celular depois de comprar um novo. Se você não faz a economia girar, revendendo o produto, ele acaba ficando esquecido em uma gaveta velha, ou simplesmente é jogado fora de forma errada — o que pode ser muito prejudicial ao meio ambiente.
No modelo de assinaturas, ao trocar seu celular, você devolve o aparelho antigo para a fabricante. Essas, sim, com políticas mais sólidas de reciclagem (até porque para elas pode ser mais vantajoso economicamente recuperar materiais de produtos usados do que comprar nova matéria prima, ainda mais se considerarmos que muitos desses recursos são escassos).
O aluguel de smartphones pode fazer menos sentido para modelos mais básicos e intermediários. Nesses casos, comprar um telefone à vista com desconto ou atrelado a algum tipo de sistema de pontos, e ainda ter a possibilidade de revenda, pode acabar sendo mais vantajoso.
Além disso, se você alugar um aparelho e não gostar dele, provavelmente será submetido a uma multa caso deseje devolvê-lo antes do final do contrato. Outra saída é engolir o sapo pelo período combinado inicialmente.
De todo modo, é sempre importante pesquisar o preço no varejo antes de decidir qual modelo de consumo é o melhor para você no momento. Coloque os valores no papel e faça as contas: o que sai mais barato conforme o seu perfil de uso? A partir daí, sim, você pode chegar à melhor alternativa para o seu bolso.