Descubra os lugares abandonados mais impressionantes ao redor do mundo em uma galeria de fotos de tirar o folêgo. Parecem verdadeiros cenários produzidos.
Elen Ribera | 22 de Outubro de 2019 às 16:00
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Construído pelos japoneses numa pequena ilha entre o Japão e a Rússia, o farol de Aniva e sua ilha passaram para os russos depois da Segunda Guerra Mundial. O prédio de sete andares ficou anos abandonado. Onde antes barulhentos geradores a diesel mantinham a maquinaria funcionando, hoje só há o som das ondas batendo nas pedras.
Em 1972, o SS Ayrfield, com mais de mil toneladas, deveria ter sido desmontado na baía de Homebush, em Sydney, Austrália, mas isso nunca aconteceu. Pouco depois da chegada do navio, o estaleiro de desmonte da baía fechou. Desde então, o Ayrfield está lá ancorado e, aos poucos, vai sendo ocupado pela natureza. Os restos enferrujados do casco agora abrigam um pequeno manguezal.
Na ilha Shengshan, Houtouwan já foi o lar de cerca de 2 mil pescadores e suas famílias. Hoje, a maioria das pessoas encontradas nessa aldeia chinesa é de turistas. Quase todos os moradores partiram para o continente no início da década de 1990. Entre os motivos do abandono quase total está a dificuldade de entrega de alimentos.
O monumento futurista Buzladja está afundando no gelo e na neve. Faz tempo que o antes opulento salão de assembleias do Partido Comunista búlgaro não é usado. Apenas oito anos depois de inaugurado, veio a queda do bloco oriental e, com ela, a do regime comunista.
O Cemitério das Âncoras, na Praia do Barril, em Portugal, é uma lembrança da tradição da pesca de atum-rabilho no mar do Algarve. As âncoras eram usadas para prender redes gigantescas no fundo do mar. Hoje, o peixe é muito escasso, e as 248 âncoras são apenas uma recordação do passado.
Maior cemitério de aviões do mundo, a Base Aérea Davis-Monthan fica no deserto do Arizona, nos Estados Unidos, onde o baixo nível de chuva e umidade ajuda a preservar os aviões para desmonte, venda para outros países ou até a volta à ativa em tempos de crise. Além dos entusiastas da aviação que vão até lá visitar os velhos bombardeiros B-52 e as outras aeronaves armazenadas, dizem que até os russos dão uma olhada via satélite de vez em quando para contar o número de aviões expostos.
No centro de Berlim, ele está praticamente esquecido. Bem-vindo ao Spreepark! Na antiga Alemanha Oriental, milhares de visitantes gostavam de perambular pelas barraquinhas e brinquedos deste parque de diversões. Naquela época, ele se chamava Culture Park e era o único do gênero na Alemanha Oriental. Quase trinta anos depois da queda do Muro, a roda-gigante e os carrosséis estão imóveis faz tempo.
Este hotel nunca recebeu um hóspede pagante! A primeira intenção do Igloo Hotel, no Alasca, era atrair visitantes do vizinho Parque Nacional Denali. Mas o construtor não seguiu a regulamentação oficial e escolheu um local longe demais. Assim, o hotel nunca foi terminado. No entanto, meio século depois, o prédio semiacabado continua a desafiar o vento e o clima.
Esta já foi a cidade mais rica da África, mas hoje Kolmanskop está afundando no deserto da Namíbia. A descoberta de diamantes aqui cerca de cem anos atrás causou a rápida expansão deste lugar remoto e, em tempo curtíssimo, uma cidade inteira brotou na areia. Para os visitantes, deveria ser um local bem extravagante. Além de hospital, usina elétrica e teatro, havia também uma fábrica de gelo e uma piscina – tudo no meio do deserto!