Se você tem dúvidas sobre o que comer na rua, descubra alguns truques que vão te ajudar a fazer as escolhas certas, sem exagerar e de forma saudável.
Thaís Garcez | 4 de Novembro de 2019 às 20:00
De muitas maneiras, uma escolha saudável no restaurante é quase a mesma coisa que uma escolha saudável em casa: alimentos cozidos no vapor e grelhados em vez de fritos; batatas cozidas no lugar de batas fritas; e molhos à base de tomate ou de vegetais em vez de molhos de queijo ou de creme de leite. A diferença é que em casa você controla a quantidade de ingredientes como sal, creme, manteiga e óleo, ao passo que os chefs usam esses ingredientes generosamente. A preocupação principal deles não é a saúde, mas o sabor. Então, o que comer na rua?
Se você encara com sensatez o ato de comer fora, então pode apreciar sua refeição sem uma porção exagerada e uma sobrecarga de calorias. Ou seja, você está no comando. Peça o que quiser, e exatamente quanto quiser. Decida se comerá rápido ou devagar, e quando comeu o suficiente. Aprecie sua refeição, não se apresse e desfrute os sabores.
Mas, se você não é assim, veja o que comer na rua:
Você está na estrada e precisa de um lanche ou refeição rápida? Ignore as lanchonetes e, em vez disso, pare nem um supermercado para comprar algumas frutas, um pote de iogurte, uma salada pronta (evite molhos cremosos) ou alguns sushis.
Tentado pela oferta da refeição maior pagando um pouco a mais? As pessoas pensam que estão conseguindo uma pechincha quando recebem mais comida por apenas alguns reais a mais. O que não é uma pechincha são as calorias extras e a gordura que vêm com essas refeições.
Em geral, a comida de restaurantes contém 22% mais gordura que a comida consumida em casa, dizem os especialistas. E as porções ficaram fora de controle, principalmente nos restaurantes de fast-food. Um estudo encontrou uma refeição de restaurante com um único prato principal que excedia toda a ingestão média diária de calorias (2.080 kcal).
O Fundo Mundial de Pesquisas sobre o Câncer diz que a indústria alimentícia e das bebidas está contribuindo para a obesidade ao oferecer porções cada vez maiores aos consumidores. Existe um apelo para que a indústria torne mais fácil fazer escolhas saudáveis não promovendo porções “exageradas”.