As questões envolvendo dinheiro afetam quase todos nós e são causas comuns de conflitos entre casais.Confira algumas dicas para gerir seu dinheiro!
Julia Monsores | 25 de Fevereiro de 2020 às 11:00
As questões envolvendo dinheiro afetam quase todos nós e são causas comuns de conflitos entre casais. Por isso, para aliviar o estresse, o planejamento do dinheiro deve fazer parte constante do relacionamento de um casal. Sejam francos sobre rendimentos, contas e dívidas. E assim, tratando a questão financeira com inteligência emocional, vocês evitam conflitos.
✦ É bom ter uma conta conjunta para pagar as despesas domésticas e os programas em família, como jantar fora ou ir ao cinema. A contribuição deve ser proporcional ao que cada um ganha.
✦ Se for viável, mantenham contas individuais, para ter liberdade e privacidade. Combinem que cada um pode gastar ou poupar o próprio dinheiro sem revelar detalhes, desde que se mantenham dentro de seus recursos.
✦ Decidam quem tem mais condições de assumir a responsabilidade pelo pagamento de contas. E assim, quem fará as tomadas de preços.
✦ Planejem como pagar férias, reformas, móveis novos, consertos do carro e outras despesas maiores para que não haja discussões desnecessárias.
✦ Caso as finanças se descontrolem, o estresse e a preocupação com o equilíbrio das contas para manter a casa funcionando podem provocar sentimentos de inadequação e desespero. Além de medo das consequências do endividamento, pessimismo quanto ao futuro e conflitos familiares. Portanto, planeje bem as despesas e os gastos e mantenha sempre o controle.
✦ Confira os extratos bancários regularmente. Numa pesquisa, 40% das pessoas admitiram verificar o extrato menos de uma vez por mês, apesar de
70% acharem importante se manter a par da situação financeira.
✦ Pague o total da conta do cartão de crédito a cada mês. Se só fizer o pagamento mínimo, você acabará gastando uma fortuna em juros.
✦ Deixe as contas importantes no débito automático. E assim, calcule-as com antecedência no orçamento para saber quanto sobrará no fim do mês. Exemplos: aluguel ou prestações da casa própria; luz, água e gás; seguros, impostos e taxas, contas de telefone e internet.
✦ Tente poupar um pouco a cada mês, de preferência numa poupança programada, mesmo que a quantia seja pequena. Para despesas grandes e previsíveis, como férias e festas de fim de ano, calcule a média do custo e divida por 12. Tente poupar essa quantia todo mês numa conta separada.
✦ Se não conseguir pagar uma conta no vencimento, converse com a empresa. Às vezes é possível parcelar e até reduzir futuras despesas. Veja bem se as prestações propostas cabem em seu orçamento; caso contrário, renegocie.
Se seu orçamento já estiver comprometido com dívidas, especialmente se estas forem com um banco, é importante conversar com o gerente para renegociar e para que ele possa orientar você. Também não deixe de:
✦ organizar as informações financeiras, elaborar um orçamento pessoal e sugerir estratégias para melhorar a sua situação;
✦ verificar se você está obtendo todos os descontos e benefícios a que tem direito;
✦ calcular quanto você pode oferecer aos credores;
✦ falar com os credores em seu nome e negociar o pagamento das dívidas
em prestações acessíveis.