Crianças gostam de brincar em qualquer ambiente, mas isso pode ser perigoso. Saiba quais os cuidados necessários com as crianças no elevador e evite acidentes.
Redação | 19 de Abril de 2018 às 10:00
Não há dúvida de que as crianças parecem estar cada dia mais precoces. Em alguns casos, chega mesmo a ser espantosa a desenvoltura de meninos e meninas que se expressam e se vestem como verdadeiros adolescentes. A carga de informação que elas recebem é imensa, e para elas praticamente não existe assunto desconhecido. Mas, aparências à parte, criança precisa ser tratada como criança e receber todos os cuidados que a idade requer.
Uma questão que costuma não receber a devida importância, talvez pela naturalidade da ação, é a segurança no uso dos elevadores residenciais. Pouca gente sabe, mas os menores de dez anos não podem andar de elevador desacompanhados. A criança não tem altura ou discernimento suficientes para acionar o botão de alarme em caso de emergência. Isso é o que diz a Lei nº 2.546/97 do Município do Rio de Janeiro e a 12.751/98, do Município de São Paulo. O texto da lei deve estar fixado no interior de todos os elevadores.
Muita gente deve acreditar que o filho de nove anos já é um homenzinho e não tem cabimento alguém da casa descer à portaria e acompanhá-lo no elevador até em casa, após o retorno da escola. Mas histórias comprovam que crianças podem ser vítimas de acidentes sérios em elevadores.
Crianças gostam de brincar, em qualquer que seja o lugar. Ao pularem dentro da cabine, podem acionar o freio de segurança e provocar os transtornos de uma operação de resgate. Aquele apertar destrambelhado de botões pode ocasionar um curto-circuito e danificar a fiação. Uma bola inofensiva pode quebrar espelhos e luminárias, causando cortes e machucados. Sem falar que crianças com menos de cinco anos podem não suportar o peso do fechamento da porta e ficar presas – e algo ainda mais grave pode acontecer se a cabine entrar em movimento.
A lista é grande e o perigo é real. Filhos precoces costumam encher os pais de orgulho, é natural e compreensível. Mas tudo a seu tempo. Além disso, essa é uma boa situação para ensinar à criança a importância de respeitar as leis de segurança.