Você pode nunca ter vivenciado um ataque de cachorro, mas certamente já ouviu falar de algum. Confira como se proteger e minimizar os danos.
Você pode nunca ter vivenciado um ataque de cachorro, mas certamente já ouviu falar de alguém que passou por isso. O mais recente, que viralizou na internet, foi o de um menino de apenas 6 anos, mordido por um pastor alemão ao proteger sua irmã.
Embora às vezes você não tenha como evitar uma mordida, há maneiras de se proteger. Por isso, saiba agora o que deve ser feito para minimizar o impacto das mordidas e dos arranhões ao ser atacado por um cachorro.
Por que os cachorros atacam?
Os cachorros não mordem sem motivo. Geralmente, um ataque de cachorro tem por trás uma motivação baseada no medo do animal ou questões territoriais.
Quando os cachorros se sentem ameaçados, eles tendem a ficar agressivos e podem virar-se contra quem eles não conheçam ou que pareça os estar ameaçando. Assim, é mais comum que os ataques de cachorros ocorram não a seus donos – embora também possa ocorrer –, mas a vizinhos, amigos ou familiares que adentram em seu habitat.
Alguns ataques também costumam ocorrer em épocas festivas, com fogos, muito barulho e convidados, o que pode mexer com os ânimos do animal.
Um cachorro pode atacar alguém que, por exemplo, faça carinho nele enquanto ele come. Ou que tente pegar algum de seus brinquedos sem que ele dê permissão. Além disso, outro fator que pode motivar um ataque de cachorro é a dor. Por isso, fique atento aos sinais que seu pet dá, pois uma mordida inesperada pode ser alarme para uma doença ou desconforto.
Vale ressaltar que a criação, e se houve ou não um adestramento positivo feito no cachorro ainda filhote, influencia muito no comportamento que ele terá. E, consequentemente, se ele será violento ou não.
O que motiva o ataque de cachorro em crianças?
A maior parte dos ataques de cachorros acontecem em crianças. E na maioria das vezes, esses ataques são bastante sérios, afetando seus rostos ou peitos. Isso acontece porque, em geral, os cachorros possuem menos vivência com crianças. Assim, caso ele não tenha sido criado, desde filhotinho, com uma criança por perto, a aparição de uma pode ser motivo de agitação e confusão mental.
Além do mais, as crianças tendem a ter comportamentos mais inusitados. Por isso, podem se aproximar do cachorro sem antes observar seus sinais, ou tentar pegar algo deles em um momento inadequado. Essa imprevisibilidade infantil acaba gerando um estresse no pet, o que pode acabar resultando em violência.
Existem raças agressivas?
Rottweiler, Pitbull, Bull Terrier e Pastor Alemão são alguns dos cachorros com “fama” de serem violentos. Mas afinal, existem mesmo raças mais agressivas do que outras?
De acordo com a médica veterinária Fernanda Fonseca, o mais correto é partir do pressuposto de que todas as raças podem ser agressivas. Sobretudo se vierem a se sentir ameaçadas.
“Embora exista sim uma predisposição genética, que exerce influência na agressividade do cachorro, o que mais implica, sem dúvidas, é a criação que ele tem. Além disso, há cachorros que possuem uma postura naturalmente mais ‘defensiva’. Por isso é importante que eles sejam adestrados, para que possamos conseguir usar isso a nossos favor.”
Como se defender de um ataque de cachorro?
1. Ofereça algo em troca
Caso você tenha percebido sinais de que um cachorro está prestes a atacar (como postura rígida, rosnados e dentes à mostra), uma boa solução é oferecer algo em troca para ele.
Procure algum objeto que esteja com você (como uma bolsa ou sapato) e ofereça ao cachorro. Faça isso devagar, para não estressar ainda mais o animal.
Caso a distração funcione, vá andando para trás, lentamente, até sair da área de contato com o animal.
2. Fique imóvel
Sabe aquele ditado que diz “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”? É mais ou menos por aí. Se você não conseguir evitar um ataque de cachorro, não corra. Permaneça imóvel, até que o animal se acalme.
Correr estressará ainda mais o cachorro, deixando-o mais violento.
Também não tente atacá-lo de volta. Isso só estimulará ainda mais a agressividade do cão, deixando-o mais estressado e violento.
3. Proteja as partes mais importantes do seu corpo
Parado, tente proteger sua cabeça, pescoço e barriga. É preferível que o cachorro morda sua perna ou braço, evitando assim regiões com órgãos vitais.
4. Evite contato visual
Encarar os cachorros, no momento do ataque, pode passar a impressão de que você continua desafiando-o. Por isso, evite contato visual e de preferência mantendo a cabeça abaixada, até que o ataque termine.
Ter um animal de estimação em casa é tudo de bom! Além de trazer mais alegria aos nosso dias, eles ainda podem prolongar o nosso tempo de vida.
Por isso, não se preocupe: dando amor, carinho e adestrando-o, você fica livre de problemas. E se você é mãe ou pai de pet de primeira viagem confira 12 dicas imperdíveis!