Vera Fischer fala da comemoração dos 70 anos e da volta de “O Clone” à TV

Linda, divertida e cheia de história para contar, Vera Fischer revela os planos para o aniversário e relembra como foi atuar em "O Clone".

Márcio Gomes | 17 de Novembro de 2021 às 18:00

Agência @amarelourca / @callanga -

No próximo dia 27 Vera Fischer completará 70 anos. Linda, divertida e cheia de história para contar, a atriz não vai fazer festa por conta da pandemia do coronavírus. O brinde junto aos fãs será fazendo o que mais gosta: produzindo arte, com muito trabalho. Só este ano a atriz já gravou dois filmes, em janeiro vai estar nos palcos com a peça “Quando eu for mãe quero amar desse jeito”, irá lançar a sua galeria on-line – com quadros que pintou entre os anos de 2006 e 2007 – e muito mais. “O grande público conhecerá uma Vera que atua, pinta, escreve, desenha joias, cuida da beleza, canta, dirige filmes trash e conduz a concepção de sua biografia”, afirma.

De volta à TV com a reprise de “O Clone”, Vera Fischer conta que ao saber do retorno do folhetim ao “Vale a Pena Ver de Novo”, após 20 anos da exibição da trama original, ficou feliz, em especial pelo fato de a novela trazer à tona assuntos diversos.

“Essa novela é um sucesso em vários lugares do mundo. Eu amava todos do elenco. Era incrível como a gente se dava bem, e isso desde as gravações iniciais no Marrocos, quando começamos o trabalho com uma equipe um pouco menor. Era tão engraçado, tão gostoso… Eu lembro que tirei muitas fotos do elenco e dei de presente para as pessoas, que diziam que não estavam mais acostumadas a ganhar fotos em papel. A novela tinha atores brilhantes como Juca de Oliveira, Murilo Benício, Giovanna Antonelli e Letícia Sabatella”, conta a atriz.

Por falar em lembranças, as que ela guarda do Marrocos, local que serviu como pano de fundo para contar parte da trama, não esconde que a viagem ao país do Norte da África foi uma experiência incrível.

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“Sou apaixonada por muitas coisas da cultura árabe. Pelas cores, espaços, monumentos, movimentos, sons… Acho tudo lindo! Nós tínhamos dias de folga e visitávamos as medinas, fazíamos contato com uma cultura rica e diversa”, diz Vera Fischer, que trouxe na mala, na volta para o Brasil, muitos presentes que usa até hoje. “Eu comprei muita coisa no Marrocos. Milhões de colares e roupas que depois viraram moda como os kaftans e djellabas. Agora, sou menos consumista, mas naquela época eu era bem mais! E chegando ao Marrocos, não tive como não comprar aquelas coisas maravilhosas, que têm uma apresentação fantástica, de milhares de anos de história”.

Com a reprise de “O Clone” no ar, Vera conta que a personagem Yvete a fez lembrar sua personalidade jovem, alegre, que mantém viva em seu dia a dia até hoje. “A Yvete ‘chega chegando’, fazendo o que tem vontade. Esse trabalho me deu a chance de mostrar um pouco da Vera menina; de botar para fora a sensação de não ter culpa por ser alegre, de querer ser feliz. Eu pude tirar de dentro de mim a Vera menina, adolescente. A Vera de hoje ainda é um pouco assim… Tenho esse lado ingênuo, meio bobão, e ele aflorou com a personagem”, conta.

Seja na América Latina ou na Rússia, a atriz conta que até hoje é abordada nas ruas por conta do trabalho em “O Clone”.

“Muita gente ama a Yvete. Ela é muito diferente, cabeça de vento, apaixonada e passional. Na Rússia, particularmente, a personagem fez um sucesso absurdo e eu fico louca para visitar o país e sentir mais de perto a reação das pessoas. Saber o que elas têm para me falar”, diz.

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