Simone Spoladore, que está no ar dando vida à personagem Clotilde, contou um pouco mais sobre o seu dia a dia. Confira a entrevista!
Márcio Gomes | 2 de Outubro de 2019 às 16:00
De volta às novelas na trama de “Éramos Seis” vivendo a doce Clotilde, uma menina recatada, Simone Spoladore diz que o maior desafio no folhetim das 16 horas é manter a sensibilidade e a delicadeza que a personagem pede.
“Ela tem essa sensibilidade especial e não perder essa ternura é o que preciso manter em cena. A década de 1920, em que é passada a história do folhetim, é uma década de pureza, é linda”, afirma.
Perto de completar 40 anos (no próximo dia 29), a atriz diz viver a melhor fase da vida e revela que o segredo para manter as medidas no lugar é ter uma boa alimentação diária. Sem poder comer glúten e lactose, ela deixa claro que já se acostumou com o cardápio um pouco mais reduzido, porém, não menos saboroso.
“Claro que isso já me limita muito no que colocar no prato no meu dia a dia. Mas a gente aprende a comer de novo. Hoje, eu adoro comida japonesa, que não tem nem uma coisa e nem outra. Na verdade, vamos nos virando, aprendendo diariamente”, explica.
No entanto, quando bate a saudade de uma massa, Simone Spoladore, como uma boa descendente de italianos, não recusa uma macarronada ou uma pizza.
“Não é sempre! Abro, de forma rara, exceções para não pirar (risos)”, diz.
Quando o assunto é malhação, exercícios, de imediato a atriz diz que ficar trancada dentro de uma academia não é o seu perfil.
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“Não gosto, mesmo! Atualmente, estou nadando e fazendo aula de dança. Adoro caminhar, ainda mais no Rio, com tantos lugares lindo para serem apreciados ao ar livre. Coloco um tênis e vou!”, dispara.
Com a trama de “Éramos Seis” adaptada do livro escrito por Maria José Dupré, a atriz, apaixonada por livros desde a infância, lamenta que nos dias de hoje as pessoas não têm mais esse hábito no dia a dia.
“Eu me identifico com a família da personagem porque os pais dela lutaram para dar uma boa educação aos filhos. E isso aconteceu na minha casa. Os meus pais também batalharam muito para dar a o melhor para nós. Sempre tínhamos livros em casa. Eu lia muito quando era jovem e acho que precisamos resgatar esse hábito nos dias de hoje. E não só o da leitura, mas o da dança, da música, o de se aprofundar na cultura. Cultura nunca é demais”, conclui.