Confira o que Juliana Alves, atriz que interpretou as vilãs Clotilde e Renatinha nas nvoelas da TV GLOBO, tem feito neste ano!
Márcio Gomes | 14 de Abril de 2021 às 16:00
Com o retorno da trama de “Ti Ti Ti” nas tardes da TV Globo, Juliana Alves agora pode ser vista na novela que volta a ser reprisada no Vale a Pena Ver de Novo, e ainda em “Salve-se Quem Puder”, vivendo vilãs nos dois folhetins.
“Estou muito feliz com a volta das duas tramas. Estou no ar dando vida à Clotilde e à Renatinha. É muito bom assistir a esses dois trabalhos e em fases tão diferentes da minha vida. São duas vilãs que têm em comum serem secretárias envolvidas com seus respectivos patrões. Porém, são mulheres com histórias e caminhos de vida completamente distintos. De qualquer maneira, acho uma coincidência muito bacana”, frisa.
Empolgada com o novo momento, a atriz diz ter ficado feliz com o retorno da malvada Clotilde à TV, que apronta (e muito) no decorrer do folhetim.
“Quando eu soube que ‘Ti Ti Ti’ voltaria ao ar, eu adorei! A novela foi importantíssima na minha trajetória porque Clotilde foi uma personagem desafiadora, diferente de tudo o que eu já tinha feito até então na televisão. Ela foi uma vilã dissimulada, que passou por fases diferentes, tinha um desenho interessante de se traçar e estudar”, relembra a atriz. Com boas lembranças da trama dirigida pelo amigo Jorginho Fernando (já falecido), Juliana lembra que a personagem chegou a colecionar haters nas redes sociais.
“Ela aprontou muito! E foi com essa personagem que eu tive a primeira relação mais intensa com o público através da internet. Lembro que a Clotilde estava quase todos os dias nos Trending Topics do Twitter. Ao mesmo tempo em que recebia mensagens de elogios, tinham algumas muito fortes, com palavras negativas. Precisei trabalhar isso na minha cabeça e entender que essas mensagens eram para a personagem e não para mim. A Clotilde causou bastante (risos)”, lembra.
E completa: “Uma cena dessa novela que ficou na minha cabeça foi a do casamento dela com o Jacques Leclair (Alexandre Borges) porque trouxe uma homenagem a uma cena antológica do Paulo Autran com a Fernanda Montenegro, em ‘Guerra dos Sexos’”.
Além das duas novelas no ar, Juliana Alves também está na expectativa de que mais pessoas assistam o filme “Correndo Atrás”, que é baseado no livro “Vai na Bola, Glanderson!”, do ator Hélio de La Peña, e foi lançado em 2018.
“Nesse trabalho eu fiz par romântico com o Aílton Graça, que foi uma delícia. Além disso, estou com um projeto de teatro para ser lançado desde o ano passado. Porém, tivemos que interromper os encontros presenciais por conta da pandemia, mas continuamos com as conversas virtuais para que possamos encenar esse trabalho assim que possível”, explica.
Nos tempos de pandemia, de isolamento social, Juliana tem aproveitado para dar uma espiadinha na casa mais vigiada do Brasil. Após ficar conhecida do grande público depois de participar da na terceira edição do “Big Brother Brasil”, ela contou ao site Notícias da TV que tem acompanhado o reality, vendo de forma positiva os debates de alguns assuntos pertinentes aos dias de hoje.
“Neste momento de trevas, a gente tem que reafirmar que a militância é maravilhosa. Um bom debate sempre vai ser válido e eu vejo que o entretenimento está, finalmente, percebendo que dá para trazer um pouco mais de reflexão para o público. Fico orgulhosa de fazer parte dessa história”, afirma a atriz que é embaixadora do Instituto Identidades do Brasil, instituição que é comprometida com a igualdade racial.
Quando o assunto é se cuidar, a atriz prefere não exagerar e aderir a dietas radicais. Assim, prefere fazer algumas mudanças na alimentação do dia a dia, que para ela funciona e muito na busca do equilíbrio e da saúde.
“Eu procurei ingerir alimentos menos insulínicos para cuidar da saúde e não inchar tanto. Por isso, reduzi o consumo de açúcar nas refeições. O nosso sangue também suja e o açúcar pesa para a digestão. Quando a gente limpa o sangue, tudo passa a funcionar melhor. E percebi isso com essa pequena mudança, que foi mais por uma questão de saúde. O açúcar é um veneno. No entanto, não estou dizendo que vou abrir mão totalmente do açúcar. Mas que ele não faz mais parte da minha alimentação como antes”, explica.
E completa: “Eu fico até com receio de falar e influenciar as pessoas. Não existe uma regra certa, até porque o que funciona para mim pode não dar certo para outra pessoa. Mas, no meu caso, foi uma mudança na busca de qualidade de vida e que deu certo. Eu me sinto outra pessoa, com mais disposição, após dar essa segurada no açúcar”.
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