A vida de Isis Valverde mudou depois do nascimento de Rael, fruto do relacionamento com André Resende. Mãe babona, ela não cansa de falar que a visão
Márcio Gomes | 29 de Abril de 2020 às 16:00
A vida de Isis Valverde mudou depois do nascimento de Rael, fruto do relacionamento com André Resende. Mãe babona, ela não cansa de falar que a visão sobre tudo mudou. E o amor pelo filho só aumenta a cada dia.
Na era da internet, das redes sociais, e de quarentena em casa, a atriz não esconde que tem tido cuidado redobrado com o a imagem do filhote.
“O meu amor, hoje em dia, está bem intenso, quase idiota. Eu fico olhando para ele assim… uma cara de pamonha (risos). É muito amor! Sobre essa questão das redes sociais, eu não o exponho muito. Coloco uma ou outra foto porque não aguento. Ele é muito quietinho, lindo”, fala.
Dizendo-se uma mãe moderna, Isis afirma que cria Rael da mesma forma que foi educada por seus pais.
“O meu filho é criado de uma forma muito parecida com a minha, que é livre, espontânea. Não tem como dar banho na banheira? Então, liga a pia aí e vamos dar o banho. É isso! Ele tem horários, porque isso ajuda, como para comer, dormir e outros. Tem que ter horários. Porém, não sou rígida. No entanto, criei uma rotina de alimentação para ele que facilita a vida. E resolvo tudo com ele. Se não, você acaba virando uma refém da maternidade, entende? Não pode! Tem que tentar adaptar a criança ao seu estilo de vida”, atesta.
Com os pés no chão, Isis deixa claro que não quer criar Rael numa redoma, superprotegido.
“Existem crianças chatas, mimadas. Mas não é a criança, é a mãe! Você entra no quarto… [som de silêncio]. Estou mentindo? Aí vira um inferno. Você para de viver porque a criança não pode isso, não pode aquilo. E você se priva. E aí? O meu filho foi para o Copacabana Palace comigo e com o André para o Halloween, não foi para a festa, óbvio, ficou dormindo.
No dia seguinte, amor, ele rodou aquele Copacabana (Palace), até na Black Pool (piscina preta, numa área nobre do hotel). Nadou, engoliu água, e ele dava risada para os outros. Eu amo isso porque fui criada assim. Vou criar meu filho com os pés no chão. Deixo ele engatinhar no chão, botar a mão no cachorro, na grama. Isso é muito bom para ele, sensorialmente falando, sabe? E o Rael é livre, não é um bebê chato”, diz.
Afastada de “Amor de Mãe” – que paralisou as gravações por conta da pandemia do coronavírus – , a atriz conta que na época em que estava no ar, com a rotina diária de ir para o Projac, foi um pouco complicado o começo, o retorno ao trabalho.
“Às vezes não dava vontade de ir gravar porque eu queria ficar com ele – que, em alguns momentos, chorava, ficava mexido, porque eu estava saindo de casa para ir trabalhar. Eu explicava: ‘a mamãe vai trabalhar, mas a mamãe vai voltar’. Mas acontecia de voltar para casa e quando eu chegava, ele estava dormindo. Isso acabava comigo. Mas sempre coloquei na minha cabeça que eu tinha que acreditar em mim, porque se não eu viraria uma refém da maternidade. Ele precisa entender que necessito trabalhar”, explica.
E complementa: “Amamentei até os seis meses de vida, exclusivamente. Eu me dediquei ao meu filho e parei de trabalhar, mesmo. Estava com ele, era tudo com ele. Chega um momento que você tem que parar. Se não, você vai ficar em cima da criança. Tudo tem uma medida certa”.
“Na trama eu sou filha, não sou a mãe. Mas, para mim, como mãe, hoje, interpretar uma filha é muito mais intenso, porque, não sei se é só comigo que aconteceu, porém, quando me tornei mãe, passei a olhar para a minha de uma forma diferente. Como se o amor tivesse se triplicado, sabe? Caraca, cara, muito mais intenso do que eu imaginava. E ela sempre falava isso, que quando eu tivesse um filho, saberia toda a preocupação que ela sempre teve comigo e o significado de todo o amor que ela tem por mim”, conta.
Com saudade da personagem Betina, Isis sente-se orgulhosa do novo trabalho na trama do horário nobre.
“Eu queria ser amiga da Betina. Só que ela tem uma vida que você fala: ‘cara, não estou acreditando que ela vai passar por isso’. São muitos acontecimentos intensos na vida dela… Uma das questões abordadas com a personagem na novela e que pude levar para a sociedade, foi a da violência à mulher. Ela sofre um relacionamento abusivo, tanto fisicamente, quanto verbalmente. E foi muito intenso mostrar o medo, o de ela não querer abrir a situação para outras pessoas. Essas mulheres são chamadas de sobreviventes, olha isso? Não é uma vítima de abuso, é uma sobrevivente”, finaliza atriz, que, por enquanto está em casa, curtindo o período da quarentena ao lado do marido e filho.