De bem com a vida e com tudo o que conquistou até aqui, Ingrid Guimarães fala sobre a importância da autoestima e revela cuidados com a saúde.
No ar, no canal GNT, com o Além da Conta #Quarentena – que agora está em novo formato, adaptado aos parâmetros da quarentena, em que o cenário se mudou para um dos apartamentos da atriz que não está alugado –, Ingrid Guimarães tem divertido o público com os seus episódios da atual temporada.
“Quando o mundo parou a [rede] wi-fi virou a grande protagonista da quarentena; a vida passou a funcionar através de uma tela. Então, essa fase do programa chegou no momento certo. A minha irmã produziu tudo comigo e a direção foi feita de forma remota. Usamos muito a criatividade para poder suprir a falta de recurso por conta deste momento que atravessamos”, fala.
Alimentação saudável
Cuidadosa quando o assunto é saúde, Ingrid, que é mãe de Clara, de 10 anos, tem uma atenção redobrada com a alimentação. Seguindo uma dieta low carb (para ter mais energia no dia a dia) desenvolvida pela nutricionista Patrícia Davidson, que acompanha, de perto, todos os seus exames, ela conta que por causa da pandemia deu uma segurada nas atividades físicas.
“Mas sempre estou fazendo ‘coisas’ voltadas para a estética do corpo. Quando as coisas voltarem ao normal, vou continuar os meus exercícios com o personal Chico Salgado. Ele aplica um treino funcional com boxe junto com aeróbico, e mais exercícios de força e abdominal. Ele junta essas coisas todas”, afirma a atriz.
De bem com vida
Aos 47 anos e feliz com tudo que conquistou até aqui, Ingrid Guimarães conta que já sofreu problemas com a questão da autoestima no passado.
“Claro que já tive! Eu não nasci no Rio de Janeiro, vim de Goiânia falando ‘porrrteira’. Nós temos um sotaque característico. Então, rolava um bullying na escola. As pessoas chamavam-me de roceira. E eu me sentia muito a menina do interior. Goiânia não era essa cidade que é hoje”, explica.
E completa: “Nunca tive padrão. Eu sou muito mais bonita hoje, é só olhar meus trabalhos antigos. Mas a televisão se abriu muito para todos os padrões e para as comediantes. Quando uma comediante, na época em que comecei a carreira, pensava em ter um papel de musa gostosa? Nunca! O mundo mudou para a abertura dos tipos físicos de nacionalidade, de cor e de raça. Tudo está muito mais aberto. Graças a Deus, o mundo mudou para melhor. As comediantes, agora, têm grandes papéis nas novelas, são protagonistas e fazem mulheres bonitas. Nem todo mundo é bonito e nem feio, cada um tem o seu charme. Porém, mais importante que o corpo e a dieta, é a atitude. Se você se acha linda, todo mundo te acha. Tem muita mulher bonita que tem a autoestima baixa, a verdade é essa”, dispara.
Perseverante
Hoje, atriz premiada, um sucesso na TV e no teatro, e um fenômeno no cinema – com mais de 21 milhões de pessoas assistindo a um dos seus filmes, ela se diz orgulhosa do caminho trilhado até aqui. Apesar de um dia ter acreditado que não conseguiria emplacar com a sua carreira no mundo da dramaturgia.
“Quando eu vim para cá [Rio de Janeiro], falei que não me encaixava e que não ia fazer televisão nunca. Achava que não tinha lugar para mim. Era a época em que as modelos estavam entrando nas novelas. As comediantes faziam papéis de empregadas ou secretária. E tudo aconteceu. Por isso, eu digo, a gente tem que correr atrás e acreditar no que queremos porque nós somos capazes e conseguimos”, finaliza.