Em tempo de isolamento social, a atriz Ingra Lyberato tem aproveitado para cozinhar algumas delícias em casa. Fã de comidas simples, como feijão com
Em tempo de isolamento social, a atriz Ingra Lyberato tem aproveitado para cozinhar algumas delícias em casa. Fã de comidas simples, como feijão com arroz, ela afirma que não abre mão em colocar a cúrcuma – seu tempero preferido – nos pratos quentes durante as refeições.
“Adoro essa alquimia de juntar os temperos com a comida. A cúrcuma é o meu favorito. Adoro colocar no prato o feijão com arroz e, em seguida, jogar por cima o azeite de oliva e a cúrcuma. Nossa, só em falar já me dá água na boca”, diz.
Apaixonada por culinária, além da cúrcuma, ela é fã de outros temperos que dão um toque especial aos seus pratos no dia a dia.
“O gengibre também é um dos meus favoritos. Ainda uso salsinha, orégano, noz-moscada, folhas de louro, azeite e óleo de coco. Em geral, eu como coisas simples: feijão, arroz, inhame, cogumelos, lentilha, feijão azuki, verduras cruas e frutas”, explica.
Novela Pantanal
Foto: Divulgação
Desde que foi anunciado o remake da novela de Benedito Ruy Barbosa pela TV Globo, Pantanal tem movimentado a internet e as redes sociais, ficando entre os assuntos mais comentados do momento.
Ingra Lyberato, que trabalhou na primeira fase da trama dando vida à personagem Madeleine, conta que ficou surpresa com tamanha repercussão nos últimos dias.
“Isso é uma maravilha! E é uma releitura muito bem-vinda, com outro olhar para essa história. Todo esse sucesso da novela se dá, também, por conta do lugar paradisíaco, do elenco e da direção, mas a história é muito linda. Os personagens são potentes, íntegros e humanos. Muitos que assistiram a primeira versão se enxergaram naqueles personagens com muita brasilidade”, explica.
E completa: “Eu acho, inclusive, que é uma belíssima oportunidade de se falar sobre sustentabilidade e ecossistema”.
Sem ainda saber se será escalada para a nova versão do folhetim, Ingra diz estar pronta para participar da novela.
“Está tudo muito no início. É algo que irá começar a ser desenhado. E eles estão estudando elenco e personagens. Mas se tiver a oportunidade de trabalhar na novela, claro que irei participar”, afirma.
Novos caminhos com o autoconhecimento
(Imagem: Ricardo Lage)
Com o segundo livro já lançado, “A Natureza Oculta Iluminada”, pela editora Quixote+DO, na obra Ingra mergulha no processo de despertar da consciência. Dedicando-se, também, ao autoconhecimento e à literatura, ela compartilha com os leitores as suas vivências por meio de uma história fictícia.
“O livro fala da despertar da consciência, do olhar para dentro, o nosso mundo interno é a verdade. E essa natureza oculta que falo é a nossa essência, quem somos. Nos últimos oito anos venho mergulhando no processo de autoconhecimento, de consciência, que tem sido um caminho novo na minha vida. E isso tem me encantado”, explica a atriz.
Ingra conta que este processo de ‘despertar’ começou quando ela estava vivendo um momento de carência, de frustração e de grande infelicidade, como se a vida tivesse perdido um pouco a magia.
“Aos 46 anos me veio a pergunta: ‘E agora?’. Eu já tinha realizado os sonhos e me questionei o que ainda estava fazendo por aqui… Foi a partir desse momento que comecei o processo de estudo, o do Xamanismo, que é uma ciência ancestral que amplia a visão sobre tudo, estabelecendo uma conexão com outros níveis de realidade, com o sagrado dentro de cada um e com o sentido da vida. E comecei a trilhar um caminho de amor-próprio, de um olhar mais amoroso comigo e com os outros”, afirma.
E ainda diz: “O que percebi nesta caminhada é que os meus julgamentos, quando eu apontava o dedo para fora, na verdade, tudo era uma projeção. O mundo é uma projeção do que eu carrego. Se naquele eu momento estava vivendo um vazio, passei a começar a olhar para os meus medos e decidi arrancar as minhas máscaras de autoproteção”, conta.
Hoje, ela se diz responsável pelo que sente e pelo o que atrai na vida.
“Sem dúvida, descobri que a nossa vida está nas nossas mãos e não na dos outros. Nós temos o poder da nossa transformação”, finaliza.
