Apesar da correria diária, passando 11 horas do dia trabalhando, de segunda a sábado, Grazi Massafera encontrou um tempo na agenda apertada para bater um
Apesar da correria diária, passando 11 horas do dia trabalhando, de segunda a sábado, Grazi Massafera encontrou um tempo na agenda apertada para bater um papo com o colunista Márcio Gomes. Temas como cuidados com o corpo, maternidade e reflexões sobre a vida não ficaram de fora. Confira!
De volta à TV na novela “Bom Sucesso”, a atriz conta que para ter fôlego e aguentar a semana pesada de gravações, cuidar da casa e da filha Sofia (fruto do relacionamento com o ator Cauã Reymond), a ioga foi fundamental. Com ela, Grazi Massafera consegue alcançar o equilíbrio em seu dia a dia.
“Parece que a gente desaprende a respirar. E nisso a ioga foi fundamental para me trazer essa consciência de volta. É incrível como, aos poucos, vou entendo o limite do meu próprio corpo, vejo a minha evolução, a diferença que ela trouxe para a minha vida e para a minha profissão”, conta.
Apaixonada por esportes, por atividade física, Grazi Massafera explica que exercício é sinônimo de prazer.
“Eu amo malhar! E é pelo prazer e não pela busca do corpo perfeito, em forma. Trata-se de um hábito que conquistamos com o tempo. Desde pequena fazia vôlei, atletismo, ginástica. Nunca foi um esforço ter que me mexer”, explica.
Os outros cuidados ficam por conta de dormir melhor, com boas horas de sono ao dia; tomar vitaminas (um coquetel) e beber até três litros de água por dia.
Mãezona
Se na novela a sua personagem Paloma tem a missão de cuidar dos três filhos, fora da telinha Grazi entrega não estar preparada para ser mãe de Sofia na fase da adolescência.
“Eu fui adolescente do interior (da cidade de Jacarezinho, no Paraná). Mas, outra coisa é ser no Rio. Então, conto com a ajuda do pai (Cauã Reymond) e estou desenvolvendo o olho no olho, coisas desse tipo para ficar firme com ela. Eu tinha uma coisa que não conseguia mentir para a minha mãe (Cleuza Soares Massafera), tudo o que eu dizia era verdade. Criei uma relação de amizade com ela. E tento passar isso para a Sofia”, fala.
Canceriana e muito apegada à família, a atriz conta que tudo na sua vida aconteceu no momento certo. Pôde ser mãe após alcançar a independência financeira, algo bem diferente do que viu em casa, na infância.
“Quando a minha mãe se separou do meu pai, ela ficou em uma situação bem complicada e jurei que seria mãe quando tivesse boas condições. E consegui! Sempre quis ter um filho, a maternidade é forte, é latente na minha vida”, diz.
E completa: “Tive o luxo de poder contar até hoje com pessoas da minha família me auxiliando e com os meus funcionários me ajudando. Mas a minha realidade não é a da maioria das pessoas. Quantas ‘Palomas’ existem por aí? Imagine ter que dar conta de três filhos, da casa e de lavar, cozinhar e passar? É tanta coisa… Quando eles ainda são bebês, é fácil. No entanto, quando crescem, chega a hora de educar e é aí que complica. A personagem serve como uma homenagem e respeito a muitas ‘Palomas’ que estão por aí no nosso país, mulheres guerreiras, de fibra e que merecem todo o nosso respeito”.