Boa no comando do forno e fogão, cozinhar é uma terapia para a atriz Giulia Gayoso, que faz questão de preparar delícias em casa, como o seu guacamole
Márcio Gomes | 6 de Outubro de 2021 às 16:00
Boa no comando do forno e fogão, cozinhar é uma terapia para a atriz Giulia Gayoso, que faz questão de preparar delícias em casa, como o seu guacamole (confira a receita abaixo). No entanto, a atriz, que está no ar dando vida à Princesa Isabel, em “Nos Tempos do Imperador”, conta que quando não tem tempo para montar as suas refeições, recorre à boa massa semipronta, algo que sempre tem na geladeira.
“Moro sozinha, então, eu cozinho, faço a minha comida. E é algo que adoro! Para mim, cozinhar é, realmente, terapêutico, é um dos momentos que mais curto. Quando não tenho muito tempo, sempre tenho à mão aquela massa do improviso. Como boa neta de italianos, eu adoro essa opção. Durante o período da quarentena, aprendi a fazer diversos pratos novos. E me aventurei em preparos que levam fermentação natural”, diz.
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Apesar de ter uma boa alimentação diária, Giulia explica que o surgimento da pandemia trouxe mudanças no que leva à mesa para comer no dia a dia.
“Eu me alimento bem. A pandemia trouxe mudanças na alimentação, seja pelo custo alto dos alimentos ou pela montanha-russa que passamos nos últimos meses. Eu tentei não me a necessidade de seguir uma alimentação estritamente saudável – como sempre tive o hábito de consumir – por estarmos vivendo tantas cobranças, a adaptação do tal ‘novo normal’. E está tudo certo! Dentro de todas as nossas limitações atuais, os pequenos prazeres ganharam um espaço gigante e aquela dose de açúcar virou parte do meu ritual diário (risos). Como bem, faço acompanhamento nutricional, como de costume, mas sem regras”, revela a atriz.
Sem cortar nada das refeições (esse é um dos seus maiores segredos), a atriz diz que além de comer bem, permite-se fugir do cardápio diário para tomar um sorvete ou comer uma pizza.
“Eu fico preocupada em ver tantas pessoas fazendo restrições alimentares absurdas para atingir objetivos de mentes adoecidas por cobranças e imposições sociais. Converso sobre a importância do equilíbrio e do prazer em comer com a minha nutricionista. É fundamental cuidar da nossa saúde e por isso sigo com acompanhamento. Mas se sinto falta de algo, eu como. E sigo fazendo escolhas conscientes”, explica.
Boa na hora de fazer um delicioso guacamole, iguaria da cozinha mexicana, Giulia dá a sua receita.
“Eu escolho um abacate maduro, pico junto com cebola roxa e tomate. Misturo tudo, coloco o suco de um limão (adoro o siciliano por ser mais saboroso), capricho no azeite, na salsinha e no coentro – que amo! Ainda coloco pimenta-caiena e sal a gosto. Sou apaixonada por guacamole, sempre faço esse prato aqui em casa”, diz a atriz, que come tapioca com shitake refogado.
Conhecida do grande público após o trabalho em “O Sétimo Guardião”, Giulia – que já fez outra trama de época, a novela “Tempo de Amar” – conta que leu muito sobre a vida da Princesa Isabel, personagem que vive em “Nos Tempos do Imperador”. A atriz afirma que teve grandes surpresas e descobertas nesse momento da pesquisa da vida da monarca.
“Foi enriquecedor poder aprofundar uma história que nos é contada de maneira tão rasa e equivocada enquanto estamos no colégio. E tive grandes surpresas nessas leituras. Por exemplo: a que Isabel detestava política e que os seus grandes sonhos eram apenas ser esposa e mãe. Este último carrega uma história trágica, repleta de abortos, como o parto de uma filha natimorta”, diz.
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Por ser uma novela de época, com figurino robusto e maquiagem específica, em tempos de pandemia, a atriz conta que se diverte e fala que o figurino ajuda a entrar no universo da personagem.
“São máscaras e camadas de saia misturadas. É divertido! Ajuda a ir paro campo imaginário, fantasioso. É a oportunidade de escapar um pouco da realidade sombria que estamos vivendo”, conta a atriz, que não demora a ficar pronta para entrar em cena.
“Hoje eu cronometrei. Para fazer o cabelo leva, não levo mais que uma 1h10. A maquiagem eu faço, são uns 10 minutos. Agora, para me vestir, levo em torno de 15 minutos. O figurino é um processo! Quando chega o meu dia de folga, só quero usar pijama (risos)”.
Ciente de que alguns historiadores, ativistas do movimento negro e público criticaram a trama, que fez com que a direção da novela trouxesse a jornalista e professora Rosane Borges para ajudar a dar um novo olhar ao folhetim, Giulia conta que a chegada da profissional foi importante para o trabalho na trama das 18 horas.
“A Rosane é maravilhosa. E ter a oportunidade de ouvi-la, acompanhar os seus cursos e contar com seu auxílio, é muito importante. A regravação de algumas cenas faz parte do processo, principalmente pela necessidade de alinhar o discurso que chega à casa das pessoas”, finaliza.
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