Depois de anos com um hábito negativo para o corpo, como será que ele reage à abstinência?
Esther Ramos | 14 de Agosto de 2024 às 12:41
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o tabaco é responsável por oito milhões de mortes anuais no mundo. Por isso, é sempre importante ressaltar os benefícios de parar de fumar, mesmo para quem fuma há muito tempo.
Embora os riscos do tabagismo sejam conhecidos há muito tempo, parar de fumar pode ser um grande desafio, levando muitos a acreditarem que já causaram danos irreversíveis. No entanto, pesquisas mostram que os benefícios de parar de fumar são significativos e começam a surgir rapidamente. Entenda mais aqui.
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Para entender os benefícios de parar de fumar a curto e longo prazo, trouxemos um estudo da National Geographic com especialistas sobre as mudanças que ocorrem no corpo nas horas, dias, semanas, meses e anos após a cessação do tabagismo.
Parar de fumar leva a melhorias na frequência cardíaca e respiração. Horas após o último cigarro, a frequência cardíaca começa a diminuir, e em poucos dias, os níveis de monóxido de carbono no sangue retornam ao normal.
Nas semanas seguintes, a função pulmonar melhora, facilitando a respiração e o exercício físico, o que também pode substituir o hábito de fumar. Muitos ex-fumantes relatam uma melhora no olfato e paladar após algumas semanas.
Com o tempo, parar de fumar reduz significativamente o risco de doenças cardiovasculares. Nos primeiros dois anos, o risco de ataque cardíaco e derrame começa a diminuir, e após 10 anos, o risco de morte por essas doenças cai em 63%. Após 20 a 30 anos, o risco se aproxima do de uma pessoa que nunca fumou.
Após uma década sem fumar, o risco de desenvolver cânceres, como o de pulmão, reduz consideravelmente. Em 20 a 29 anos, o risco de morte por câncer cai em cerca de 90%, quase equiparando-se ao de alguém que nunca fumou, especialmente para quem parou antes dos 35 anos.
Para quem já sofre de doenças como câncer, doenças cardíacas ou DPOC, parar de fumar pode retardar a progressão da doença e aumentar a sobrevivência. A chance de recorrência de câncer e a gravidade de DPOC diminuem após a cessação do tabagismo.
O vício em tabaco é difícil de superar devido à forte dependência física da nicotina e ao aspecto comportamental, isso porque o ato de fumar se torna parte da rotina diária. Mesmo com sintomas físicos controlados, abandonar os hábitos associados ao cigarro é muito desafiador, exigindo apoio e estratégias eficazes.
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