Da mesma família do Ebola, o vírus de Marbug já está trazendo preocupação na Guiné Equatorial.
As autoridades da Guiné Equatorial confirmaram no dia 13 de fevereiro o primeiro surto do vírus de Marburg. Localizado na África Central, o país registrou 16 casos e nove mortes. Todas elas ocorreram na província de Kie Ntem.
Da mesma família do Ebola, o Marburg é um vírus de alta mortalidade. Por isso, governos africanos e a Organização Mundial da Saúde (OMS) acompanham com atenção o que acontece em Guiné, porque é natural que ocorra nas populações um medo da disseminação.
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No que diz respeito ao Brasil, ainda não temos casos registrados. Na verdade, os especialistas ainda não esperam que o surto do vírus evolua para uma pandemia.
"Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pode atingir todo o vapor rapidamente para salvarmos vidas e determos o vírus o mais rápido possível", disse em nota, Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS na África.
O surto do vírus de Marburg é uma surpresa na Guiné Equatorial?
É a primeira vez que a Guiné Equatorial registra o primeiro surto do vírus. Porém, o país fica localizado numa região onde existem reservatórios do vírus. Sendo assim, os especialistas não ficam totalmente surpresos com a confirmação do surto.
Por que o vírus de Marburg causa tanta preocupação?
A doença de Marburg gera muito medo, porque é caracterizada pela febre hemorrágica, com taxa de letalidade muito alta. Segundo a OMS, o vírus possui uma taxa de letalidade acima dos 80%, portanto, é também um dos vírus mais mortais do planeta.
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O quadro começa de forma repentina, o paciente apresenta febre alta, fortes dores de cabeça e grande parte das pessoas infectadas desenvolvem sintomas hemorrágicos graves dentro de uma semana.
Quais são os sintomas
A febre hemorrágica causada pelo Marburg é similar ao que acontece nos casos de Ebola. Assim, o indivíduo manifesta uma febre repentina bastante alta, segue para manchas pelo corpo e em muitos casos apresenta sangramento em mucosas e/ou hemorragias internas.
Tratamento
De acordo com a OMS, ainda não existe um tratamento contra o Marburg, entretanto, há cuidados de suporte. É possível realizar um tratamento de sintomas específicos que são capazes de melhorar a sobrevida do paciente.
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No entanto, uma diversidade de tratamentos potenciais, incluindo produtos sanguíneos, terapias imunológicas e terapias medicamentosas, como vacinas com dados da fase 1, estão em avaliação.
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